Parabéns leitor.

30 de set. de 2010

0
Testemunho pessoal.
A vida me separou de meus irmãos.Todavia eu trabalhei com meu irmão Maurício então Deputado Federal enquanto Requião exercia um mandato no Senado Federal (1996).Desse período posso dizer com absoluta segurança que meus irmãos se posicionaram contra a lei do aborto. E que eu fiz um livro em 517 cópias ( 218 páginas) posicionando-me, como Secretário Parlamentar, contra a lei de Marta Suplicy ( PT) que pretendia legalizar o casamento (união civil) entre parelhas de pessoas do mesmo sexo. O projeto de lei acabou não sendo votado. Este livro pode ser consultado na Biblioteca Pública do Paraná, numa edição xerox, capa dura. TÍtulo Homossexualismo. Os demais foram entregues aos deputados federais de então.Conheça o meu Blog Heterofobicos.

wallacereq@gmail.com
Quando abrimos os jornais e vemos que Portugal, Uruguai, Canadá, Itália têm programas de incentivo à fertilidade, chegando a pagar um adicional por criança nascida, somos obrigados a reflectir se là na antiguidade os Espartanos não tinham alguma razão. Os filhos não são apenas filhos das famílias, mas são também filhos do Estado.Ora, uma mentalidade anti vida enfraquece o país. As pessoas envelhecem, adquirem e cobram direitos de aposentadoria, e os jovens, braços úteis e força de trabalho diminuem vertiginosamente. Querem os " construtores da nova moral" contraditóriamente que os homem soquem nos homens, que as mulheres se acabem na felação, e que os heterosexuais ( nós os normais) abortemos os nosso filhos ou os evitemos de qualquer maneira numa expressão de egoísmo ímpar na história da humanidade. Viver sem deixar viver.
Há um pensador hindu, cujo nome me escapa agora, que diz que nossos filhos são filhos da vida. Ora; bem entendido ele quer dizer que nós somos todos filhos da vida. A fertilidade dos animais, da flora e dos homens é que nos tem mantido vivos no Planeta. A vida tem suas regras e não podemos negá-las.
Sem sermos piegas devemos admitir que o Criador da vida tem suas regras e não podemos negá-las. Foi o desrespeito rancoroso e revolucionário à essas regras que colocou o homem diante de sua soberba e cegueira, matando hoje, nos filhos, o futuro.
Nosso filhos são o futuro. Muito de nós fomos concebidos em tempos de miséria, em tempos de baixa saúde, em tempos difíceis, em tempos de guerra, em tempos de fome. Muitos de nós não fomos desejados, mas aqui estamos. Mas foi a garantia de estarmos vivos que nos fêz superar as agruras superáveis e estarmos todos aqui, vivos e lutando. Não fosse isso o planeta reinaria no silêncio absoluto de uma Lua, de um Vênus, um Marte ou Mercúrio.Só exerceremos o direito e o dever de votar, porque não fomos abortados.
Pense nisso.
wallacereq@gmail.com
Você vai votar? Que bom.
O Voto é um direito e um dever. Só pode votar que está vivo. Lembre-se disso, o direito á VIDA é o mais fundamental dos direitos, quem viola esse direito violará todos os outros direitos.
Nos só vamos exercer o direito e o dever do voto porque não fomos abortados, Alguém nos assumiu, alguém assumiu o grave dever de nos trazer à vida, e é porque estamos vivos que vamos votar. Lembrem-se disso, nós só vamos votar porque não fomos abortados.
Aqueles irmãos que serão abortados não terão mais quem os defenda, quando a lei ímpia aprovar o aborto. Eles não poderão exercer o direito e o dever de votar contra os criminosos que os mataram.
Se você se omitir diante disso, esteja certo que outros direitos te serão violados.
Nós não podemos odiar e condenar inocentes frutos da vida. Todos nós estivemos nessa situação de inocentes frutos da vida, todavia não fomos abortados. Se nos calarmos, amanhã bem cedo nos mesmos seremos violados na nossa vida. Que tipo de valores queremos criar quando dizemos aos nossos filhos nascidos: “esse seu irmãozinho não merece nascer”. Dizemos a eles: suas vidas não valem nada meus filhos, se eu quisesse; eu também poderia ter tirado as vossas.
Depois esperamos dele respeito.
Depois esperamos deles que não se tornem violentos.
Matamos os seus irmãos e esperamos deles compreensão.
Negamos a vida de inocentes irmãos e esperamos deles dos nascidos à garantia da nossa.
Não votem em quem aprova o aborto.
Não votem em quem viola o mais fundamental dos direitos.
Pois esse os violará sem dúvida, como conseqüência da primeira e mais fundamental violação, os outros direitos fundamentais da pessoa humana.
wallacereq@gmail.com
Filhos de chocadeira.
Uma coisa que me salta aos olhos profissionais é a cegueira de alguns “IRMÃOS” membros da raça humana. Eu recebia uma reprimenda de uma medica modernosa, defensora do homossexualismo, e pensei: verdade, o bom senso é a maior riqueza das pessoas pobres e humildes. Os doutos, cada vez mais, se distanciam do bom senso.
Qualquer pessoa simples entende que todo homossexual, feminino, ou masculino, se pode chamá-los assim sem ofensa, nasceram de uma relação heterossexual. Todos tiveram pai e mãe, nenhum foi filho de chocadeira. Não existissem os heterossexuais, esses atrasados seres normais, férteis, equilibrados emocionalmente, adequados anatomicamente, e capazes de preservar a vida no planeta, e não existiriam esses transviados do sexo, não teriam nascido os Viados e Lésbicas.
O ideal velado do homossexualismo é a esterilidade relacional. ( Iluminatti)
Volto a lembrar aos interessados, que a palavra correta deveria ser homossensualismo, e não homossexualismo. Sexo, dizem todas as publicações técnicas, é uma conformação intra e extra anatômica, que diferencia o macho das fêmeas. O sexo se distingue entre outras características anatômicas, externas e internas pelo aparelho reprodutor, masculino e feminino. Bem entendido isso, homossexualismo, seria a composição dos conceitos: homo (igual) mais formação sexual dos aparelhos sexuais ou ainda dos aparelhos reprodutores, o que não acontece na raça humana. Nenhum livro de anatomia patológica, ou história da medicina registrou o hermafroditismo verdadeiro. Todavia, qualquer anormalidade dos aparelhos reprodutores, diz respeito a algum tipo de doença genética como deformação fenotípica, anatômica, enfim, patologia mórbida. Se as pessoas tem os aparelhos reprodutores intactos e perfeitos, eles são anatomicamente normais e tem sexo definido ( não há opção) e eles só fazem sexo, quando os aparelhos sexuais ,masculino e feminino se encontram e complementam, isso é o ato sexual, é normal , não há outro. A cópula dos sexos, masculino e feminino, é o ato sexual. Qualquer outra pratica não é sexo, é sensualismo ou erotismo. Por isso não existe sexo oral, nem sexo anal, existe erotismo anal, erotismo oral. Desse modo, uma pessoa simples entenderá que sensualismo, é a raiz conceitual mais segura e precisa para definir os desvios da sensualidade homo sensual, ou heterofóbica. Entenderam bem, ( hetero- fóbicos, que tem fobia ( medo, aversão) pelo sexo natural entre macho e fêmea) . Assim como as fobias, dizem os manuais de psicopatologia, fazem parte do capitulo das neuroses, os desviados ou invertidos são na verdade neuróticos ou heterofóbicos, ou seja, temem a relação natural e desenvolvem perversões ou inversões do instinto sexual.
Não vou me alongar, creio que essa base, já denúncia, toda uma perversão da sociedade, na revolução dos conceitos usuais, pois para qualquer pessoa atenta, pode-se perceber nas entrelinhas, que os conceitos, não só ao sexo, estão sendo propositadamente s invertidos. Assim nós os normais, seriamos os homofobicos ( que temos medo ou aversão aos homossensuais), ou seja, os normais férteis são os anormais de amanhã, serão os neuróticos , e, pelo contrário, os transviados do sexo, serão os normais.
Eles os moralmente certos.
Ok. Tudo entendido?
Wallace Requião de Mello e Silva
Para o G 23 de Outubro.
A construção da homossensualidade pela pornografia.
( O sexo é a arte do sentir, a pornografia a arte do olhar)

O texto que trago aqui necessitará de um aprofundamento. Seria necessária para sua melhor compreensão uma leitura previa de alguns livros. A Psycnologie Récreative do autor Russo C.Platonov. “Como alterar o comportamento Humano” de H.R.Beech, e “Manipulação de Comportamento” de R.Vance Hall.
Esses autores trazem uma boa base sobre a ciência da reflexologia, absolutamente necessárias para compreender o que direi, ainda que superficialmente. nesse texto.

Vamos começar pelo fisiologista russo Pavlov de onde deriva a ciência dos reflexos condicionados. Esse autor descobre que a apresentação do som de uma campanhinha concomitantemente com um pedaço de carne, fazia um cão salivar. Com o estabelecimento do reflexo condicionado, o autor prova que podemos retirar a carne, e o cão salivará apenas ouvindo a campanhinha. Ora, se apresentamos dois ou três estímulos concomitantemente, também ocorrerá o mesmo fenômeno, e a base natural, a carne ou o alimento, será em diferentes medidas substituído pelo condicionamento dos reflexos e, portanto condicionado as secreções ( também hormonais) e seus efeitos.


Uma leitura sobre os hormônios sexuais, e suas secreções endógenas e exógenas, também seria necessária para a compreensão desse texto. Na adolescência, ou no fim da infância, inicio da puberdade, a natureza amadurece a sensualidade natural, produzindo níveis hormonais, compatíveis e necessários para o amadurecimento sexual em uma base hetero sexuada (instintiva). Essas secreções podem ser comparadas à saliva do cão, e elas têm sempre um estimulo natural, instintivo, que visa ou a defesa e manutenção da vida individual, ou a procriação da espécie, o que significa em última analise o mesmo princípio; a manutenção da vida.

A pornografia é um estimulo artificial complexo ( condiciona muitos estímulos ao mesmo tempo) e forma um complexo condicionado, que pode, sob certas circunstância e em personalidades tímidas, submissas, ou fortemente reprimidas construir o redirecionamento instintivo ( inversões, perversões), fazendo aparecer a excitação sensual numa base antinatural, ou seja, construindo a homossensualidade.

Veja, que no sexo, que é a arte do sentir, em primeiro momento a pulsão sexual natural é heterossexual, ou seja, é inerente à base genetica dos cromossomos sexuais, XX e XY (condicionantes das glandulas sexuais) depois, e somente depois, no relacionr-se do pai e da mãe, e ao vivenciar o próprio erotismo em desenvolvimento prático, mas que, no caso da interferencia da pornografia (arte do olhar) que desvaloriza o sentir, introduzem-se vários estímulos contraditórios. Vejamos, como exemplo, o seguinte experimento: o cão faminto saliva na presença de carne, agora saliva na presença de uma campainha apresentada concomitantemente, agora apresentamos duas campainhas com sons diferentes e o cão saliva, finalmente tiramos uma das cmpainhas, e fizemos o cão condicionar-se transitóriamente da base natural do estímulo, para duas bases impositivas. O leitor deve ler algo sobre reforço positivo e negativo, para melhor entender o texto. Isso também pode ser introduzido pelo relacionamento com a mãe, nas suas complexas relações de amor e ódio. (Modelo Relacional de Lorenz).

Numa descoberta sexual, vivida a dois, o sentir predomina. Na observação da pornografia, o PRAZER onanistico, base do reforço condicionável, pode ser gradativamente aproximado do homossexualismo pela apresentação de imagens condicionadas. Suponha que a criança se masturba com essas fotos ( eróticas) como estímulo. A figura masculina, ( no caso de um garoto) que não estaria presente, exceto a sua própria, presente na descoberta da relação sexual natural, se introduz agora artificiosamente, como imagem casada, subliminar, do prazer ( homem e mulher). Ora o garoto, passa sem o perceber, a sentir prazer na exposição das figuras masculinas e femininas. Assim, com o tempo, o pervertido autor das imagens, introduz a figura de duas mulheres, ou dois homens com uma mulher ou, duas mulheres com um homem; em relação promiscua. A semente estará não só plantada, mas em desenvolvimento, até a apresentação escancarada do homossexualismo. Se o garoto não tiver uma experiência heterossexual satisfatória ( quase sempre proibida) ele começará, aos poucos (sensibilização sistêmica) a reorientar o seu complexo condicionado para outro groto ( quase sempre estimulada). O mesmo vale para as meninas. Essas sucessivas apresentações já bastante estudadas pelas técnicas da dessensibilização sistemática, e pelas múltiplas técnicas de combate às fobias, por exemplo, nos dão uma pista para compreensão do fenômeno. É, portanto, possível construir a homossensualidade e também desconstruí-la. Já, quando a prática se estabelece, não só como homossensualidade, mas agora como homossexualidade, o tratamento exige algo mais de atenção ao nível dos símbolos (justificativas morais interiorizadas) criados e internalizados. Esta estabelecida a inversão do valor.

Wallace Requião de Mello e Silva. ( Psicólogo)

12 de mai. de 2010

0
Egoísmo e homossensualismo.
Eu disse homossensualismo, não homossexualismo. A primeira palavra expressa uma realidade, a segunda uma falsa realidade, pois não há sexo verdadeiro entre pessoas do mesmo sexo. Sendo assim, não tenho a menor duvida de que se o sexo não fosse dotado de forte prazer, os homens e mulheres não se reproduziriam, e o profundo medo da fertilidade é, em minha opinião, o que, o motivo pelo qual vem se desenvolvendo a cada dia o homossensualismo.
Prazer entre sexos é essa atração, fundada justamente na satisfação egóica, na raiz do ego, e, portanto na raiz do egoísmo, é justamente ela, que por mais contraditório que seja, faz com que a espécie humana se reproduza. Ou seja, na busca de uma satisfação muito particular e egoísta o ser humano acaba gerando filhos, não fosse assim, e veríamos os velhos, e velhas morrerem sem carregar a cruz de conceber, gerar, criar, educar outra vida humana resultando com conseqüência na extinção da espécie humana. O outro nos tira a liberdade e nos humilha o egoísmo.
Você não concorda? Então nos explique porque os homens e mulheres não querem mais ter filhos. Nações como Canadá, Itália e Uruguai já possuem planos de incentivo à fecundidade. Você dirá ou perguntará, é porque é difícil criá-los? Talvez alimentá-los? Educá-los? Ou porque eles roubam às mulheres a beleza, a juventude, a liberdade? Talvez ainda porque tê-los em grande numero não nos garanta que eles sejam boas réplicas de seus pais, espelhos para o nosso egoísmo, adultos que como nós, sejamos todos absolutamente egoístas, sem generosidade, cidadãos de si mesmos?
O sexo sem a sua função de fecundidade leva e desemboca cada vez mais eloqüente ao hedonismo, a máxima manifestação do egoísmo humano. Prazer pelo prazer. Nenhum sofrimento pelo outro, nenhuma diminuição de si mesmo, nenhuma frustração (sociopatia ou psicopatia). O prazer é o único objetivo. O paradigma da vida passa assim a ser a felicidade fundada no prazer sexual, ou melhor, no prazer erótico. Digo erótico e explico melhor. O sexo é conformação anatômica, interna e externa, que diferencia o macho das fêmeas. O sexo tem função procriativa e por esse motivo é chamado anatomicamente de aparelho reprodutor. O erotismo separado do sexo, não tem função procriativa, mas apenas passa a ter como função a satisfação erótica. Já não importa como e com quem essa satisfação seja obtida. Masturbação, aparelhos, animais, crianças, seres do mesmo sexo, promiscuidade, imagens e filmes, cheiros e fetiches, palavras, tudo pode servir de fonte de prazer erótico quando a mente assim o deseja. A prática aprofunda os desvios. O próximo passo, no desenrolar da anomalia, e mais curioso, é que se pode obter prazer erótico também da violência. Começa-se sentindo o prazer em abusar do proibido. Depois do puro. Depois do imaculado. Depois do sadio, logo em seguida do mórbido, e por fim, negando a vida que é um limite e objetivo por si só, e a perpetuação dela no relacionamento sexual (procriação), negando-a deseja-se a morte do outro (a) em primeiro lugar (simbólica ou concretamente) e a própria em segundo lugar. O sexo anti vida esta muito bem estabelecido em nossa sociedade doentia. Assim o homossensualismo por ser estéril é anti- vida é expressão de um narcisismo e egoísmo sem par. O individuo procura a si mesmo no outro do mesmo sexo. Busca o seu espelho e ilude-se na igualdade, nega a desigualdade, repudia o outro sexo, repudia a vida, o limite e as diferenças sexuais, nega a vida escondida no sexo, esse o segredo da sociedade erótica e egoísta. Como o sexo é encontro de sexos diferentes, é preciso que se diga que não há sexo entre homossesuais. O que há é erotismo entre homossesuais, pessoas do mesmo sexo que na sua base egóica predominou o erotismo contraceptivo. Por este motivo a palavra homossexual é errada no sentido de não definir com precisão o fenômeno de atração erótica (erotismo em espelho) entre indivíduos do mesmo sexo. Essa inversão de desejo pode ser acompanhada de outros fenômenos que a cada dia vemos surgir como mais força na sociedade hedonista. Homossensualismo com pedofilia, como bestialidade (sexo com animais), oralidade com ou sem agressividade, sadismo, masoquismo, necrofilia e outras também mais graves e sutis anomalias do instinto sexual com desvios do objeto ou do tempo (idade). (Agressividade quer dizer agressivo à vida, e o sexo agressivo, é conseqüência e reação do medo da fertilidade humana, reação a uma rejeição sentida, muito provavelmente, já na vida intra-uterina, o apego a esterilidade é indicativo de anormal apego à morte).
G. Wallace Requião de Mello e Silva.
Uma Teologia do Amor Fecundo;
Uma Teologia do amor fecundo, ou uma teologia da sexualidade?
O texto que esboço aqui tem por base o livro do padre Léo CSJ, já falecido, titulado “Sede Fecundos”. Não concordo inteiramente com o seu texto (nem ele queria, esperava, ou pedia isso), mas, não podemos negar que seu livro é fecundo em idéias. Cumpria ele assim a primeira e mais essencial de suas premissas; a de seu amor missionário fecundo.
O nome “Teologia” não se aplica em todo o seu sentido “pleno” nesse texto. Teo, Deus em grego, mais Logos, estudo, palavra, nos falam de um estudo aprofundado de Deus. No caso cristão, é a ciência que deduz, da palavra revelada aos hagiógrafos, uma natureza íntima de Deus, sua vontade, inteligência e ensinamentos. Posto assim, neste texto, nós queremos ver o que Deus nos fala, através das Sagradas Escrituras sobre a sexualidade.
A fecundidade é o norte da vida. É a direção para onde aponta o ponteiro de orientação da bússola da vida. A Vida é fecunda. A Morte é infecunda.
Bem, vamos por parte. Se eu te apresento um pedaço de chocolate, você experimenta e diz: É bom! Então eu te apresento um perfume, você inala e diz: É bom! Eu te faço um cafuné no couro cabeludo, e você diz: É bom. Ora, o que você esta dizendo?
Você está dizendo que sente prazer nas coisas boas, você esta dizendo que sente prazer.
Em Genesis leremos que Deus viu que todas as coisas criadas eram Boas, tudo era bom, portanto sem muita presunção podemos supor que Deus sentiu prazer pelo que criou. Deus sentiu prazer na sua fecundidade. Não nos parece temerário assim afirmar, pois Deus disse que o homem é sua imagem e semelhança, portanto, muito do que sentimos são imagem e semelhança de Deus.
Ora, mas Deus criou o homem, ápice de sua criação, e a mulher, viu que o homem era bom e que precisava de uma auxiliar, e criou a mulher diferente do homem como sua companheira, macho e fêmea os criou. E viu que era bom. Portanto foi Deus que criou o sexo.
Ora, o sexo aqui, nesse texto, é tomado na sua mais clássica definição. Conformação macro e micro anatômica, que diferencia o macho da fêmea, diferença essa que se repercute nos hormônios, nas glândulas, e nos cromossomos sexuais (XX para a mulher) e (XY para os homens). Portanto os seres humanos são sexuados, diferente dos seres vivos assexuados.
Vendo Deus que tudo era bom (sentindo prazer na sua fecundidade criadora) mandou que os humanos crescessem e se multiplicassem, ou seja, como imagem e semelhança de Deus Unem e Trino, os fez fecundos, orientando-os ao norte da vida, a fecundidade. Não fossem fecundos os nossos primeiros pais, não estaríamos escrevendo esse texto. Podemos fazê-lo, porque foram fecundos os nossos pais.
Homem e mulher, Deus os criou. Temos aqui a pedra fundamental da sexualidade, porque o que diferencia o homem da mulher é o sexo. Não há como esta posta uma terceira via.
Mas se Deus criou os genitais humanos, e todas as diferenças macro e micro anatômicas e funcionais, Deus também criou a mão humana. Ora, a mão, no ser humano, é do seu corpo as mais multifuncionais, digamos de suas partes. A mão escreve, toca instrumentos, cozinha, constrói , modela, desenha, acaricia, erotiza, planta, colhe, mas também mata, mente, falsifica, destrói, violenta. Ora, disso, com simplicidade, percebemos que a mão tem atos morais, sociais, e atos imorais e anti-sociais. Se assim é para a mão humana, o leitor logo concluirá sem dificuldade que assim é, também para o corpo, e para os demais órgãos humanos, incluindo os genitais, o sexo, donde se conclui que todo ato humano é moral, e o moral é fértil, fecundo, vivo. Ou seja, para Deus constatar que era bom, é porque a obra criada não era má, estéril, desagradável, infecunda e imoral. O pecado original foi à desobediência ao limite moral, ou seja, a desobediência ao limite pedido, solicitado, estabelecido por Deus. A quebra desse limite tiraria o homem da inocência, ou seja, da vivência moral perfeita, e o retiraria do paraíso, ou seja, dessa vivência perfeita e harmonia cósmica. Sendo que isso, como relata o Gênesis, nada tinha “haver” com a sexualidade, mas tinha “haver” com a desobediência ao limite moral entre o que era BOM e o que era MAL. Assim os homens souberam a diferença entre o bom e o mau, nos diz o Genesis, e viram que estavam nus (despidos da harmonia cósmica, da inocência original pela obediência fecunda) e se cobriram com folhas. Limitaram e esconderam seus sexos, com culpa moral desobediente. Quiseram com isso escapar aos olhos fecundos de Deus. Furtar-se à VIDA. Ou seja, o humano desejou então “possuí-la”, “conhecê-la”. Pois comeu do fruto do conhecimento pela transgreção, e desejou reter a vida pessoal, controlá-la egoisticamente, ser confundido com ela tal qual Deus o criador, (Eu sou a Vida) e ao invés de ser inocente, obediente e fecundo, limitados tal qual homem e mulher foram criados, instrumentos obedientes da VIDA cósmica, OBRA DE DEUS e não os senhores dela, tornaram-se desobedientes a Deus, na perseguição teimosa do grito cósmico de Satanás: “Eu sou tal qual Deus”. Hoje os homens avançam em direção à Árvore da VIDA, aquela que segundo o Genesis, esta protegida por uma espada de fogo, a segunda árvore proibida por Deus. A primeira nos expulsou do paraíso da inocência, a segunda nos expulsará da existência temporal para a condenação eterna.Assim, diz o padre Léo em seu livro: “A intimidade sexual é sagrada! A atração mutua entre o homem e a mulher é mais do que um impulso natural, é a realização da fecundidade de Deus, é sacramento, é Dom e desejo de Deus. O Prazer sexual é igualmente Dom e presente de Deus. Ele criou o ser humano sexuado. Deus criou o homem e viu que era Bom.” E o criou para a Fecundidade Moral. Sede Fecundos: no Amor de Deus.

wallacereq@gmail.com

20 de mar. de 2010

0
Heterofóbicos, são aqueles que têm aversão ao sexo normal praticado pelos heterossexuais ( homem e mulher numa relação natural).

Bem, numa pesquisa que fizemos encontramos alguns dados:
1) O vício de Sodoma era o homossensualismo, dai o nome sodomita dado aos heterofóbicos ou homossensuais.
2) O fato de a Bíblia mencionar os heterofóbicos e outros graves pecados da sexualidade não significa que os aceita, ou aprova, apenas relata. Pelo contrário, nas escrituras judaicas os heterofóbicos são considerados abomináveis, segundo a Lei de Moisés, e eram punidos com a morte.LV 18,22 “Não te deitarás com um homem como te deitas com uma mulher. É uma abominação” LV 20,13” O homem que se deita com outro homem como se fosse uma mulher, ambos cometem uma abominação, deverão morrer, e o seu sangue cairá sobre eles". Todavia a prática homossexual era freqüente em Israel. Ver nesse sentido LV 20,23; JZ 10,22.O texto bíblico judeu, descreve sem dissimulações as miséria humanas justamente para melhor sobressair à misericórdia divina, que aqui é didática e restauradora da sociedade. Ter misericórdia (cor, cordis) é ter coração com a miséria para corrigi-la ou saná-la. A sanção é proporcional às conseqüências do pecado.
3) Em Sodoma a descrição do evento onde Ló, sobrinho de Abraão, que propõe à turba de heterofóbicos, suas duas filhas virgens para lhes aplacar a paixão, assim defendendo seus divinos hospedes, mostra como Ló abominava os heterofóbicos.
4) No Novo Testamento, escrituras cristãs, podemos notar a veemência da condenação dos heterofóbicos. Tenha-se em vista os seguintes textos:
Rm 1,26 s “Deus os entregou a paixões alvitantes, suas mulheres mudaram as suas relações naturais por relações contra a natureza, igualmente os homens, deixando a relação natural com a mulher, arderam de desejos uns pelos outros, praticando torpezas homens com homens e recebendo em si mesmos a paga da sua aberração".
1 Cor 6,9s "Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos iludais! Nem os impudico, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os depravados, nem os sodomitas ( heterofóbicos), nem os efeminados, (...) herdarão o Reino de Deus".
1Tm 1,9-11"Sabemos que a lei não é destinada aos justos, mas aos iníquos e rebeldes, aos ímpios e pecadores, parricidas e matricidas, homicidas, impudicos, pederastas ( heterofóbicos), mercadores de escravos, mentirosos, perjuros e para todo que se oponha à sã doutrina, segundo o Evangelho da Glória do Deus bendito, que me foi confiado".
Como se vê na Bíblia, a palavra pederasta ( pedo= criança e herastes= amor sexual, é sinônimo de Heterofobia, homossexualismo, ou seja, pedofilia e Heterofobia têm as mesmas raízes).
Todavia em diversos documentos oficiais a Igreja distingue a diferença entre tendência heterofóbica e prática heterofóbica. A primeira não é pecaminosa se não praticada, a segunda é abominável.
Os textos bíblicos querem ressaltar que os heterossexuais desde os milênios sem fim, são os colaboradores na obra de Deus em perpetuar a humanidade transmitindo a vida.
Pois a finalidade real do sexo é a transmissão da vida.

3 de mar. de 2010

0
Neste novo Blog já publicamos 28 textos. Você já os leu ? Fazemos isso pensando em você.

13 de fev. de 2010

0
A cidade sem espelhos.

“Então sereis uma só carne”.



Havia passado boa parte da noite acordado. O sono, e a desatenção já formigavam o meu corpo. Então cochilei e adormecido sonhei.Estava em uma cidade, numa praça, onde crianças, meninos e meninas brincavam. Eram lindas crianças, vestidas com roupas coloridas e cuidadas. Não pude deixar, e falando sozinho exclamei: que lindas crianças!Então uma linda e graciosa menina se voltou em minha direção e disse: Achas que somos lindas? São nossas mães que nos deixam assim!

Pensei... As mães nessa cidade são virtuosas.

Então segui pela rua principal e encontrei um senhor que parecia brilhar. Dirigindo-me a ele disse: O senhor parece brilhar, estaria radiante de felicidade? Ele me respondeu, é minha mulher que me deixa assim.Puxa pensei, as mulheres daqui são virtuosas. Vi então uma casa comercial e entrei, queria comer e beber algo. Uma senhora de uns trinta e cinco anos, linda, simpática, encantadora veio me atender. Eu não pude deixar de dizer um galanteio: Senhora, como és simpática e encantadora. Ela sorrindo, me responde: Achas? É meu marido que me deixa assim. Fiquei pensativo... Os homens nessa cidade devem ser virtuosos.

Sai dali e encontrei uma senhora de idade, feliz, bem vestida, porque não dizer; charmosa. Indaguei tirando o chapéu... Senhora pode-se ver que estas muito feliz, é verdade? Sim respondeu ela, meu velho marido me faz assim.

Que curioso, que cidade surpreendente, pensava eu com meus botões. Voltei à praça. Enquanto caminhava me preocupei com minha aparência, como seria eu aos olhos daquelas pessoas? Desci a rua em silêncio notando que em cada porta das casas havia um letreiro dizendo sempre as mesmas palavras: “Então sereis uma só carne”.

Havia na praça um senhor. Bom dia amigo, eu disse. Pode me dizer onde encontro um espelho? Espelho, ele repete, o que é isso? Digo: Um vidro onde podemos ver nossa imagem. Ele, movendo-se um pouco para que eu pudesse me sentar, diz: sente um pouco, por favor.

A sua imagem, senhor, são as outras pessoas.

Como assim, indaguei.

Diz a Sabedoria, que quando um homem e uma mulher se unem se tornam uma só carne. Portanto quando um homem olha para sua mulher, olha para si mesmo. Se ele vê sua mulher triste, vê a si mesmo triste. Se despenteada, vê a si mesmo despenteado, se suja, vê a si mesmo sujo. Então ele pode convidá-la a alegrar-se, a pentear-se, a tomar um banho juntos, pois juntos são uma só e mesma carne. Então o homem cuidando da mulher, sua carne e sua imagem e semelhança, cuida de si, e sua imagem e semelhança, por sua vez, sendo sua própria carne cuida de ti. A tua imagem cuida de ti. Uma mãe cuida dos filhos e filhas e os prepara para os filhos e filhas dos outros, mas as outras mães cuidam de seus filhos e filhas para os nossos filhos e assim um dia eles serão então uma só e mesma carne. Compreende?

Então abriu um livro e leu algo assim: ninguém aborrece a própria carne, antes cuida dela, assim marido, seja solicito para sua mulher, e mulher seja solicita para seu marido... pois....Aquilo me perturbou profundamente a alma.

A cidade começou a diluir-se, a desmanchar-se. Então o homem me disse: Senhor, senhor antes que acorde, lembre-se se faz muito tempo que negligencias a tua imagem e a tua carne, que é sua mulher, lembre-te é trabalho difícil, cotidiano, paciente, mas é preciso começar e perseverar... Senhor... Acordei assustado.

Peguei um papel e escrevi sem saber o por que: “Homem levanta a tua esposa. Mulher levanta o teu homem”.Durante todo o dia eu lia aquela anotação. Se minha mulher esta gorda, é porque eu não estou cuidando dela que é minha imagem e carne. Se esta triste é porque não lhe comunico alegria. Se desanimada, não lhe comunico animo... Estou sempre tão preocupado com minha felicidade, que me esqueço dela, que sou eu. Olho no espelho, mas não olho para ela, penteio os meus cabelos, quero ser o tal... Escovo os meus dentes, quero ser auto-suficiente... Quando deveria escovar os cabelos dela, de lhe dar animo, fazer dela a tal... Servi-la, pois ela é minha carne. Troco a minha imagem real pela imagem virtual do espelho frio, imagem invertida, narcísica, onde um abraço nessa imagem mentirosa coloca o meu coração sobre a imagem refletida do meu coração, quando, se por ventura, eu abraço a minha imagem na minha carne, feita mulher, o abraço real coloca o coração dela do lado do meu, como num prato de balança antiga, balança da vida, pesando o dia a dia do amor conjugal. Se o sexo dela está adormecido, é porque eu o deixei dormir. Se o meu esta indiferente a ela, ela o deixou dormir. Se ela esta silenciosa é porque eu já não converso mais com ela. Se não tem paixão, a culpa não é dela é minha.Então percebi que não olhava mais para mim, mas olhava para uma invenção que me separava de mim mesmo, uma imagem fria, uma ilusão. Eu vivia para o que eu acho ser o outro, mas não vivia para o outro verdadeiro que é minha própria carne na mulher minha imagem e minha semelhança. E pensei: então sereis uma só e mesma carne vivendo em uma cidade sem espelhos.Um homem e uma mulher não são uma obra acabada. Só a ilusão pode nos enganar dessa maneira cruel e nos fazer crer, que o amor acabou, pois o amor é Deus e Deus não acabou. O casamento acabou digo eu... Por que acabou o respeito que deveria ter pela minha própria carne e imagem, porque parei desde muito de olhar, ser solicito, cuidadoso atencioso com minha mulher, eu e ela começamos a nos olhar no espelho, a nos preocupar com nossas vaidades, com a nossa beleza fria, quando a nossa beleza estava e está na união solicita de nossas próprias carnes... pois Deus nos deixou assim unidos.Então tudo começou a se diluir... e eu gritei: Senhor, senhor lembre-te se faz tempo que .... Senhor... Amigo... antes que o senhor acorde.... leia isso....nós somos eternos sonhando um sonho passageiro.... por isso esta escrito: " Até que a morte os separe"... e tudo se diluia, eu ja não sabia se era eu que estava com o livro estendido..., ou se eu era o homem com chapéu, só uma coisa era real, as crianças, meninos e meninas brincavam na praça da "Cidade sem Espelhos", porque seus pais e mães assim os fizeram lindos, na união indissolúvel de suas carnes vivas.

wallacereq@gmail.com

11 de fev. de 2010

0
Educando o sexo para poder amar.

Um mecanismo psicológico qualquer nos rouba da consciência muitas vezes o óbvio. Quando vivemos no útero materno o nível provável de frustração é muito baixo. Respiramos bebemos e nos alimentamos pelo cordão umbilical, aparentemente num fluxo continuo para alimentar o fantástico nível de crescimento e diferenciação celular. Ao nascer, iniciamos o processo de educação da sede e da fome. Não podemos estar o tempo todo preso as mamas para o constante mamá. Nem o tempo todo no colo, nem nos manter em temperatura constante. Iniciou-se o processo de frustração e satisfação, agora sazonal, escravo do tempo, o que começa a nos tornar sociáveis. Nossa mente não percebe que educamos gradativamente a respiração e os movimentos da traqueia e esôfago, assim como do diafragma para poder balbuciar, e esse aprendizado nos vem do choro, um ato que denuncia a frustração. Depois educamos um enorme conjunto de músculos, os ouvidos (cóclea) para com a maturação do cerebelo, desenvolver o equilíbrio, tomando domínio voluntário sobre os músculos, para nos levantar, engatinhar e andar. Então já podemos perceber que educamos os mais fortes instintos de sobrevivência, fome e sede, o mais vital mecanismo para a manutenção da vida, a respiração, e os movimentos muscular para o exercício da vontade. Em seguida depois de aprender a dominar o choro, aprendemos a dominar as emoções, e através delas os batimentos cardíacos. Ora educamos a urina e as fezes para poder conviver. Ate então não temos hormônios sexuais, e algumas glândulas ligadas ao sexo não amadureceram. Conhecemos a frustração e a satisfação, dor e prazer, mas nada disso diz respeito ao sexo. Próximo à puberdade descobrimos novas sensações e novos instintos se manifestam, e também esses devem ser educados para que possamos amar. Ora já sabemos que não podemos comer constantemente, beber sem parar, urinar e defecar onde e quando queremos, nem deixar que as emoções se manifestem plenamente, muito menos as agressivas, ora então porque negamos o óbvio, o ato sexual deve amadurecer, como todos os outros processos e ser educado, para que possamos amar.
Não vou polemizar, mas as frases usadas pelas pessoas demonstram algum nível primário de inadequação: Vou comer minha mulher; vou “trepar” com ela; vou “foder”; vou “fazer” amor; vou “meter” com ela, vou “comparecer”, vou “afogar” o ganso. Pensem um pouco no que essas frases indicam, que tipo de satisfação instintiva elas denunciam. Percebam que nelas não há a tal educação para o amor, pois o amor existe fora do sexo e independente dele, e existe independente do erotismo, portanto, o amor, por não fazer parte do contexto de nossa cultura, não é ensinado porque não é vivido. O nosso corpo é mal educado, e a nossa sensualidade é mal educada, e o uso de nosso sexo é mal educado. O amor, que é em primeiro lugar a compreensão resistente as frustrações, ou seja, a educação da e pela frustração, a consciência de que é necessária alguma frustração para o convívio com o outro, algum domínio de si, é que vai orientar a sexualidade para a vida, a vida de um novo ser, que nos trará responsabilidades, sacrifícios, limites, abdicações, de modo que a vida se eternize na forma de nossa espécie. Educar é controlar, controlar é ato duplo, instintivo e consciente, um diálogo regulador da vida do individuo orientado para o convívio com o outro, cuja meta é ampliar a sua e a nossa consciência, portanto ter cada vez mais domínio sobre si mesmo para a convivência. Somos como já disse alguém, animais sociais.
Disso não nos parece difícil entender que a sociedade tem uma predominância sobre o individuo, pois já havia uma associação que nos permitiu nascer, uma associação coletiva que nos ensinaria a falar, a se comportar, a se suportar, a trocar, a desenvolver e conservar. Mas, assim como contemplamos os outros animais vivendo numa independência do nosso querer social, assim também contemplamos a nossa racionalidade diferencial a eles. Como a sociedade, e seus valores, nascem das experiências instintivas, e os instintos são inatos, podemos considerar, já que não vemos com o passar dos milênios, nos outros demais seres a eclosão de uma racionalidade, que a racionalidade e consciência humana são um dom, e não uma evolução do instinto. Assim a Sociedade nasce da contemplação racional dos movimentos instintivos, do aprendizado natural da racionalidade humana contemplando a vida. Como não somos os criadores dos animais, nem somos os criadores de nós mesmo, percebemos pela contemplação que há uma razão, uma inteligência, que nos precedem que se revela, e que nos deu o mecanismo consciente para poder contemplá-la. Deduzida da contemplação ou comunicada diretamente não apenas pelos ensinamentos dos homens, mas diretamente pelas luzes do Espírito, Deus vai se nos impondo as nossas consciências. Ora se Deus é racional, é moral. E se moral indica valores fundamentais para todo e qualquer comportamento livre do homem. Ora liberdade é escolher entre o certo e errado, é ter juízo de valor, é o que nos diferencia dos animais irracionais. Portanto todos os ATOS HUMANOS, por serem voluntários são educáveis, e a sexualidade é educável. Logo a sexualidade, que gera o nosso mais fundamental direito, o direito à VIDA, embora Deus tenha nos mostrado com o nascimento virginal de Cristo, que a vida tem origem muito aquém da sexualidade, tem origem na vida de Deus e no seu querer, na sua onipotência, que tudo criou, embora na esfera da espécie, nos indica que a sexualidade é a mais alta responsabilidade humana, pois é ela que viabiliza a mais alta tarefa de um casal humano, gerar, dar a luz, criar educar outros seres humanos. Toda diminuição da importância fértil desse ato livre, nos submete e nos rebaixa ao puramente animal, ao instinto cego que gera seres que serão alimento uns dos outros na pirâmide alimentar, nos remete ao cio do comer uns aos outros; nas mais primitivas acepções das palavras aqui usadas. Na verdade o AMOR educa o sexo, e o sexo transmite o AMOR de DEUS.
O Profundo Medo da Fertilidade. “Não fosse ela, essa deusa generosa, não teríamos nascido”. “Barão de Corétuba” Pode-se dizer que o medo da fertilidade é o medo da vida. A vida se renova, eterniza e se propaga pela fertilidade. Temer a fertilidade, ou nega-la, é o mesmo que temer a vida e negar a vida. Assim podemos falar em terra fértil, idéias férteis, animais férteis, e homens e mulheres férteis. A fertilidade da terra é um bem impagável, assim também é impagável a fertilidade dos animais, pois é a fertilidade que garante a flora e a fauna, a bio-diversidade, o alimento para nós os humanos, e o ambiente saudável. Repetindo, fertilidade é vida e a Vida é auto regulável. Ninguém, salvo se quisesse o fim da humanidade e da vida no planeta, haveria de querer provocar a infertilidade (a esterilidade) da terra, destruindo-lhe a capacidade de gerar vida vegetal e animal. Menos ainda, haveríamos de querer a esterilidade dos animais, no entanto, quando pensamos na fertilidade da espécie humana a grande maioria dos homens modernos quer, defende, deseja se não o fim da fertilidade, ao menos o controle da vida, ou até mesmo, a extinção desse dom humano. Fertilidade e sexo na espécie humana são animicamente inseparáveis. Como o sexo é um comportamento, regular a fertilidade, nos homens, que são seres dotados de liberdade, inteligência e vontade, nada mais é do que regular, ou controlar o sexo, o comportamento sexual. Ou seja, como todos os outros atos humanos (passíveis de escolha, portanto atos morais) devem ser educados, ou seja, o homem e a mulher têm a possibilidade de exercê-los ou não. De educá-los. Se alguém pretende regular a fertilidade humana, regule o uso do sexo. A responsabilidade no uso do sexo extingue a anticoncepção, o aborto, a violência sexual. (todas as religiões passam pela verdade enunciada acima, o sexo no homem é, portanto um ato moral, e vivido moralmente é solução.) A herança, por nós herdada do século passado, nos trouxe o medo da fertilidade humana, uma verdadeira neurose, uma aversão neurótica à possibilidade de se gerar filhos (entendidos como cruz) seguida paradoxalmente de um grito libertário da licenciosidade sexual. (ruptura do ato sexual de sua finalidade ou funcionalidade, para se tornar um parque de diversões narcísico, um ato imoral ou amoral, um ato fisiológico) São três as principais conseqüências dessa sócio atitude doentia. A neurose da fertilidade; o hedonismo compensatório (busca do prazer sexual sem a responsabilidade do ato como sentido da vida) e o desvio cardinal, gradativo, da orientação sexual, provocando como conseqüência a sua inversão funcional com o surgimento e adensamento do homossexualismo (ou homosensualismo como seria mais correto chamar) (trata-se de busca consciente ou inconsciênte (provocada pela angustia neurótica) de uniões estéreis em fuga ao medo pânico da fertilidade e da responsabilidade da paternidade ou maternidade). Como o inconsciênte pessoal é visível ao outro, e o coletivo se auto revela nos símbolos (Carl Jung), por exemplo, quando vemos em uma pessoa, ou grupo, na exteriorização mimética da “bunda” como símbolo central da atração sexual pansexual, estará assim, flagrantemente denunciada à disfunção sexual individual e coletiva, revelando a presença inconsciente do estratagema de fuga da fertilidade e a conseqüente inversão funcional, agora em andamento, que resultará, com a pratica reincidente (erotismo anal, oral, onanístico[1]) na completa inversão do apetite sexual. O medo da fertilidade, nos adultos, modelará o sentir das crianças. Isso é fundamental para se entender o que vem acontecendo na sociedade. Depois, no adulto, esse medo, faz com que se negue o “sexo”, optando pelo “sensualismo”, ou seja, o erotismo, uma busca de prazer, fugindo sempre do sexo fértil. Ora, como todos sabem o sexo em definição, é uma conformação anatômica exterior e interior própria do gênero, que diferencia o macho da fêmea. Anatomia essa, nada sutil, acompanhada de uma definição hormônio funcional, condicionadas geneticamente por cromossomos sexuais altamente diferenciados, seguidos ou completados pela produção de gametas (sementes humanas que introduzem o homem e a mulher na idade fértil) totalmente dissemelhantes no macho e na fêmea (no homem o espermatozoide com a aparência de um girino, possuindo movimento próprio; e na mulher, um óvulo esférico, sem movimento próprio) e que têm, todas elas, uma orientação cardinal, a transmissão e perpetuação da vida. Só há sexo quando há o encontro do genital masculino com o feminino. De resto há erotismo que independe do outro. A negação dessa capacidade humana (transmitir com fé a vida) leva de encontro a primeira e mais profunda violência anímica (medo diante da vida), semente psicológica estruturante de muitas outras violências. Por exemplo: leva ao onanísmo (masturbação a dois para evitar a fertilidade). Leva aos métodos contraceptivos. Leva ao aborto (a maior das violências à infância). Leva à rejeição de crianças nascidas. Leva ao mau trato das crianças pelos pais, padrastos e madrastas, companheiros e amantes. Leva aos abusos sexuais de crianças (o motivo esta bem explicitado acima, a pedofilia é uma das manifestações do homossexualismo). Leva, muitas vezes, à inversão sexual induzida provocada e estimulada das crianças (rejeição da figura materna pelos pais; rejeição da figura paterna pela mãe; superproteção neurótica; vingança nos filhos ao antigo companheiro, indefinição de papeis familiares; modelo relacional inadequado (promiscuidade familiar, objetiva ou simbólica); trauma simbólico; falta de fé na vida e na ação individual e, indefinição do papel social diante da vida, e finalmente; resultando na falta de fé na capacidade de criar ou reproduzir (orgânica e intelectualmente), influindo assim, nos mais complexos melindres simbólicos. O ódio à Vida é ódio a Deus. Se você bem acompanhou meu raciocínio, já percebeu que gerar idéia e sustentá-las, ou gerar filhos e cria-los, passam a ser entendidos e sentidos como tarefas árduas, verdadeiras punições, perda de liberdade e felicidade, exigências do outro. Como reação neurótica, as pessoas sem perceber, se fecham no narcisismo “ideo-masturbatório”, ou hedonismo (satisfação de si, por si). E como “narciso” só compreende ou admira o que lhe é igual, opta, inconsciente ou conscientemente pelo parceiro do mesmo sexo, ele com o espelho dele, ela com o espelho dela, para não gerar, para não criar, para não se responsabilizar, diante das agruras, papeis, decepções e prazeres da vida, transmitindo-a. Não amam o próximo, a Deus, nem a Vida. Como o homossexualismo é uma relação essencialmente estéril, isto é, anti vida, pois nela não há relação sexual, mas erotismo (por isso ela é homo-erótica, ou homossensual, ou ainda auto erótica) pode-se flagrar, desse modo, uma verdade insofismável, nenhum homossexual é filho de uma relação homossexual, e sim é filho de uma relação heterossexual. Vicio de origem e ponto cego do homossexualismo. Início de sua cura. Há algo a dizer sobre a Igualdade. A Igualdade é um mito. A Igualdade é uma identidade narcísica. O igual é replica, ou melhor, é igual, é um segundo si mesmo. O mito da igualdade entre os sexos abortou o conceito de semelhanças entre pessoas que se completam. Do conceito, passaram as pessoas a procurar a “igualdade”, onde ela não existe, onde existe apenas a semelhança da pessoa humana. Essas “identidades narcisicas” procuram tornar, doentiamente objetivo e concreto, o falso conceito de igualdade sexual. Assim, como todo o corpo participa do ato sexual, a especificidade erótica foi tornando ou identificando falsamente, os anus, a boca, a língua, como se fossem “órgãos sexuais comum dos dois gêneros”, no entanto, eles não são órgãos sexuais, porque não participam funcionalmente da fertilidade, embora seja possível neles a sensibilização erótica, e seu uso liberal e licencioso. (ler Gálatas 5,13-26) É justamente nesse sentido que a Sagrada Escritura nos diz em Romanos 1, 26-28: “Por isso, Deus os entregou aos desejos de seus corações e à imundície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a criatura em lugar do Criador, que é bendito pelos séculos, Amém. Por isso Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram o uso natural em outro que é contra a natureza. Do mesmo modo também os homens deixando o uso natural da mulher, arderam de desejo uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario. Como se recusaram a procurar uma noção exata de Deus, Deus entregou-os a um sentimento depravado, e daí, o seu procedimento indigno”. A isso se chamou Sodomia, o vício mortal e abominável (anti vida) de Sodoma e Gomorra. ( Gênesis 19 , 1-27) e Levítico 18,22: “não te deitaras com outro homem como se fora uma mulher, isso é abominação”. “A terra te vomitará (Lv. 18,28)”. O Inicio da Sabedoria, portanto, é o temor de Deus. E Deus tem suas regras. E homem e mulher Deus os criou. E disse: crescei e multiplicai-vos (Gênesis da fertilidade). Existem, portanto regras para a perpetuação da vida. ( Levítico). Nesse sentido, lemos na Exortação Apostólica “Familiaris Consortio”, de 1980 o seguinte texto: A Igreja é chamada a manifestar novamente a todos, com firme e mais clara convicção, a vontade de promover, por todos os meios, e defender contra todas as insídias a vida humana, em qualquer condição e estado de desenvolvimento em que se encontre. Qualquer violência, exercida por tais autoridades, em favor da contracepção e ate a esterilização e do aborto procurado, é absolutamente de se condenar e se rejeitar com firmeza. “Do mesmo modo, é de se reprovar, como gravemente injusto, o fato e, nas relações internacionais, a ajuda econômica, concedida para a promoção dos povos ser condicionada a programas de contracepção, esterilização e aborto provocado” (n 30). Para amar a Vida, bem vivê-la, e bem transmiti-la e propagá-la com generosidade, o homem têm que amar a mulher e por ela ser amado, mas sobre tudo, devem ambos amar a fertilidade, pois a fertilidade é a renovação da Vida. E a Vida não é só gozo, nos ensina Cristo, é também sacrifício. Ofício Sacro do Amor Fértil. A fertilidade é, portanto a cardinal orientação da vida e do sexo. Wallace Requião de Mello e Silva. [1] Onanística, palavra que deriva de Onan, ou Onã, personagem bíblico que usava de estratagemas para evitar a fecundidade.
Homossensualismo só se for platônico.
O fato verdadeiro que narro aqui, ocorreu alguna anos atrás.


Recentemente uma das maiores autoridades da Igreja Católica, D. Eugênio Sales, em resposta a um interlocutor respondia; “homossensualismo só se for amor platônico”. O desconcertado entrevistador pareceu não entender o profundo sentido da resposta, não captou o sentido espiritual, o amor chamado agapê, espiritualizado, ao qual, o Bispo, fazia referência.

Igualmente, Eduardo Requião, psicanalista, em entrevista à rede Alternativa de Radio, defendendo os seus pontos de vista profissional fez duras criticas ao "homossexualismo" enquanto bandeira libertária. O entrevistador, adepto de um modismo bem infundado, assustou-se e, contrariado, perguntou se aquele profissional não temia pela conseqüência de suas opiniões junto aos “arejados”. Respondeu o psicanalista que não. Que suas convicções fundadas na experiência clínica não podiam se curvar ao modismo de propalar um "homossexualismo" disfarçado de direitos e licita opção sexual e romantismo.

Muito provavelmente, o entrevistado, naqueles anos de experiência clínica a que se referia, certamente haveria de ter testemunhado todo o sofrimento e angustia existencial do homossensual na sua prática antinatural e estéril.

Neste sentido, venho colaborar, lembrando, a quem defende a legalidade de uma pratica herotica imoral dois pontos fundamentais: Primeiro , assim como no estudo da lógica, pode-se dizer que toda regra tem exceção, mas a exceção não é regra, nunca poderá ser regra, posto que seja exceção. Em segundo lugar recorrendo à Suma Teológica, (Tomas de Aquino) no capítulo que estuda a lei, encontraremos a afirmação de que a Lei visa,sobretudo o bem comum, firmando-se nos conceitos de aplicação universal. Assim, não pode justificar-se, nela, a exceção, o caso particular e o incomum. E só por força de lei um homem estará obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa.

Passados os anos, o estudo da genética progrediu muito. Hoje podemos identificar a paternidade e sobre tudo a sexualidade genotípica, posto que por vezes a sexualidade fenotípica (exterior) possa enganar. ( são excessões).

Este procedimento científico vem sendo usados com sucesso na investigação da determinação do sexo de alguns atletas sob suspeita, por exemplo. Mas nestes casos de indefinição sexual, (não confundir hermafroditismo com prática homossensual) estaremos sempre falando de exceções, de casos incomuns, raros.

Perversão do comportamento, educação inadequada ou hipotética tendência genética, está falando sempre em anomalia. O homossensual enquanto pessoa tem direitos de pessoa, como o tem o aidético ou o canceroso. O Homossensual enquanto um anômalo, na clássica definição de Mira y Lopes é um doente, porque sofre e faz sofrer num circulo mórbido. Sua anomalia não é uma bandeira libertária.

No livro de Lois Bounoure, “Reproduction sexuelle et histoire naturelle du sexo”( editora Flammarion), o autor chega a um denominador comum, toda a sexualidade protege e perpetua à vida, esta é a mais fundamental orientação da sexualidade, a reprodução. No homossensualismo vamos encontrar a esterilidade, posto que a própria natureza, pela esterilidade, não perpetua a “espécie dos Homossensuais” ( se assim podemos chamar), a lei também não pode perpetuar as suas anomalias na forma de “legalidade”, nem a medicina física ou psicológica, perpetuá-la na forma de “normalidade”.

Muitos roubam. Cada dia amplia mais o número dos desonestos, mas este número, esta possibilidade estatística, não faz da desonestidade um ato moral; nem o número aumentado dos homossesensuais faz deles regra moral. Nem o crescente número dos aidéticos faz daquela doença normalidade.

Nestes dias de propaganda anticonceptiva e hedonismo irresponsável, um relacionamento estéril pode parecer, a um desavisado, uma boa solução demográfica, por exemplo, no entanto é uma prática contra a vida.

A moralidade não está fundamentada na estatística ou nas convenções. Ela se fundamenta naquele conjunto de regras deduzidas da própria natureza, cujo conjunto pode ser chamado de Direito Natural. Numa última análise, podemos até ir buscar seus fundamentos na própria vontade de Deus expressa nas leis da natureza.

Por outro lado, para quem crê na Revelação, (Católicos e Evangélicos) numa vontade divina expressa e objetivada em Jesus Cristo e nos Mandamentos, poder-se-ia igualmente verificar a ilicitude moral da prática homossexual na Carta de São Paulo aos Romanos cap. 1, 24- 27, igualmente em Gênesis capitulo 18, versículos 16 a 29 onde falam de Jó e Sodoma, e Juízes capitulo 19, vers.18 a 30.

Vale à pena transcrever um pequeno trecho de Romanos: “Pelo que, Deus entregou (os pagãos) aos desejos dos seus corações e à imundície com que desonram os seus próprios corpos, pois trocaram a verdade de Deus pela mentira e adoraram e serviram a criatura em vez do Criador que é bendito dos séculos. Pelo que, Deus os entregou às paixões vergonhosas, pois as mulheres mudaram o uso natural em uso contra a natureza; e igualmente os varões, deixando o uso natural da mulher, abrasaram-se na concupiscência de uns pelos outros, os varões pelos varões, cometendo torpezas e recebendo em si mesmos a paga devida pelos seus desvarios”, (Romanos 1,24-27).
Seria a AIDS por acaso essa paga devida pelos seus desvarios?

No livro “SEXO E AMOR” de Rafael Llano Cifuentes, Doutor em Moral, vão encontrar uma esclarecida visão do homossesensualismo terminando no conselho, hoje bem incomum (até mesmo entre terapeutas), da prática da castidade aos homossexuais, da abstinência "sexual".
Isto talvez seja o que queira dizer Eugênio Sales com: “homossensualismo só se for amor platônico”.

Finalmente podemos citar o historiador inglês, Toynbee, que diz: Sem normas morais, sem regulação consciente do uso do sexo, produz-se um desequilíbrio psíquico e moral de tal ordem que “quase deixamos de ser humanos sem, no entanto, nos convertermos em inocentes animais”.
Pense nisso, jovem leitor.

Wallace Requião de Mello e Silva Psicólogo.
Ataques à pureza e a inocência; via grupog23 de Grupo G23 em 28/08/08

Ataques à pureza e a inocência.
Wallace Requião de Mello e Silva.

Não me parece difícil entender que tudo que se movimenta tem um objetivo, ou seja, traça um caminho e acaba definindo ou traçando uma rota e orientação. É a física. Assim, mesmo uma bala perdida tem o seu objetivo, tenha tido ou não intenção de atingi-lo quem a disparou. O que me assusta, desde que me formei vinte e tantos anos atrás ( hoje 30), é que as pessoas não queiram entender, ver, enxergar, analisar qual é o objetivo, o fim ultimo, o destino das balas perdidas, dos ataques feitos à pureza e a inocência. ( na midia, na vida íntima. etc)
Nelson Rodrigues, que em minha opinião era um moralista, um autor que denunciava como caricatura a miséria das paixões humanas, tecendo um quadro que facilitava o entender como é sério e conseqüente o mundo emocional dos seres humanos. Seus trabalhos servem como um espelho, onde uma pessoa atenta pode vislumbrar, sem sofrer a paixão a raiz da sexualidade humana. Todavia poucos tiram daqueles quadros a sua conseqüência trágica.
E a obra de Rodrigues cai como mais um ataque a inocência e a pureza. Preferem os mortais, dali retirar o cinismo diante dos comportamentos humanos. O liberalismo no comportamento resulta em licença e a licença em licenciosidade. A demolição dos valores morais que refreiam as paixões humanas, e regulam a vida em sociedade, tornando-nos de tal modo cínicos, como se as paixões humanas fossem balas disparadas em uma única direção perdida sem intencionalidade. Todos dizem, não tivemos a intenção. No fim da trajetória de todo ataque à pureza e a inocência esta um criança de carne e osso. Sim porque a licenciosidade no sexo é a mãe do aborto. E nós não queremos ver.
A criança é ser humano que na infância vive e incorpora a inocência e a pureza. Incorpora a esperança. O pansexualismo freudiano levantou dúvida quanto à pureza da criança atribuindo-lhe desejos, necessidades e valores em níveis pré-conscientes que não lhe eram inerentes, e o fez, com tal determinação como que se fora um maremoto destruindo as defesas morais que resguardam a infância.
E a luxuria se espalha cobrindo tudo em direção ao puro, elevado, humano, para rebaixá-lo ao essencialmente animal. Ora, era consequência previsível que dessa luxúria nasceria o desprezo à vida dos rebentos humanos. A licenciosidade e promiscuidade miravam e apontavam para o alvo, querendo acertar o indesejado fruto do amor livre, a prole, e tem hoje no aborto, na conseqüência fatal da bala perdida, a falsa solução, ou seja, atingiam a infância com a morte em nome da vida, da liberdade, do prazer e da felicidade. Matam o direito dos inocentes, em nome da própria vida. O desvio fatal, estéril do impulso sexual provoca as perversões do objeto como a bestialidade (sexo com animais), a homossexualidade (erotismo entre pessoas do mesmo sexo) ou os desvios de tempo, como a gerontofilia (o erotismo e sexo com idosos), ou pedofilia (o erotismo e sexo praticado com infantes). O ápice de toda ofensa a pureza e a inocência do adulto haveria de resultar nisso, na ofensa flagrante à criança que é em síntese o fruto máximo do amor e da intimidade entre seres adultos normais, heterossexuais, férteis, que partilham na prudência o amor e a intimidade da vida sexual. O desvio de objetivo gerado na impureza, na luxuria, no hedonismo, na irresponsabilidade, e no medo fóbico à fertilidade, sublimado agora pelo discurso da “paternidade responsável”, resultou na perversão clara, indesejável, covarde, do ataque físico e sexual ou erótico aos puros e inocentes, aos indefesos. Resultou no ataque e no abuso sexual ou erótico às crianças. Não se podia esperar outra coisa. Na mensagem silenciosa dos símbolos, pode-se dizer que, no profundo dos oceanos onde mora a inconsciência ruíram as estruturas, e com a queda, pelo desejo da morte eterna, elevou-se a muralha de água como se fora uma onda imensa, um maremoto vindo dos mais profundos sentimentos de ódio contra a vida, manifesto pelo desejo cobiçoso e violador sobre as crianças, e com ela veio à morte do futuro. Com semelhanças ou não, a convulsão anti vida dos recônditos da mente, vemos uma das regiões do planeta onde mais cinicamente se praticava a pedofilia, sucumbiu sob as pesadas águas da morte ( tissuname) num desejo sensual que corrompia os “brotos” da vida humana. Nesse território, você pode pesquisar na Internet, já se via como fato comum, fetos abandonados na rua, e mesmo, escandalizante, a culinária com fetos humanos. Já não e o símbolo que denuncia, é a dureza dos fatos, a realidade do "Comer Crianças", a antropofagia sádica e homossensual.

Wallace Requião de Mello e Silva. ( é Psicólogo).

Coisas que você pode fazer a partir daqui: Inscrever-se no grupog23 ( g23heterofobicos) usando o Google Reader Comece a usar o Google Reader para manter-se facilmente atualizado com todos os seus sites favoritos
A Família e o Casamento.

Família, a sociedade doméstica, como querem uns, lógica e cronologicamente anterior à sociedade civil, é, pois, uma instituição natural; tão antiga como a humanidade tem suas raízes na própria vida humana, que ela forma gera e aperfeiçoa.
Integrando os dois sexos num principio fisiológico capaz de transfundir a vida, unindo as duas pessoas de sexo diferente na harmonia de qualidades psíquicas que se correspondem, e completam, e aperfeiçoam, formam a sociedade conjugal que é postulada pela própria natureza do homem como condição indispensável de sua existência, formação e aperfeiçoamento.
Os seus fins essenciais – conservar a espécie, garantir o direito fundamental à vida e assegurar a felicidade dos cônjuges (Não pela ausência de sofrimentos e trabalhos, mas pela felicidade do dever cumprido) – acham-se inscritos, com caracteres indeléveis, nos instintos, nas tendências, nas exigências da vida humana.
A finalidade biológica do matrimônio é garantir uma instituição destinada a fundar esta família, a assegurar aos filhos uma casa paterna no verdadeiro sentido da expressão casa. Como diz Bordeaux, casa é criar e fixar um lar. No ponto de vista biológico o casamento só tem um fim, uma razão de ser: a fundação da Família com todos os deveres que comporta a concepção biológica da família humana, isto é, os deveres da formação física e intelectual e, portanto de educação dos filhos.
Qualquer divorciado sabe como esses deveres ficam prejudicados com a dissolução da família.Com o caráter absoluto de um dever, a quantos livremente fundam uma família se impõe a obrigação de respeitar as leis essenciais da sua instituição, baseadas na imutabilidade teleológica, (relativo à “teleologia” campo da filosofia que estuda e especula noções, finalidade e causas finais) das relações naturais entre os sexos.
Do ponto de vista biológico como do ponto de vista moral, a dissolução do casamento é um mal, pois sendo os filhos os credores perpétuos e o fim de toda a associação conjugal, não poderão no caso de uma dissolução ver completada, na forma natural, as suas educações e as suas formações Éticas e Moral.
Muito acima da felicidade individual dos cônjuges pairam os interesses da sociedade. A organização da família não atende só com o bem imediato dos que a constituem, vai repercutir amplamente em todos os domínios da vida coletiva. Chamaram-na, muitas vezes célula da sociedade e da sua estrutura e funcionamento dependem de fato, a conservação e o progresso de todos os organismos sociais.
Mais do que células sociais, a família legitima é a matriz da própria humanidade, o laboratório sagrado onde se prepara se forma, e se conserva a cada instante a sociedade inteira.Desorganizar e deformar este laboratório é esperar as mais graves desordens na vida social: Não haverá mais um só mecanismo social que possa funcionar normalmente, porque todos recebem da família a norma e o principio de seu movimento. É o jurista que afirma: “Se como concordam juristas e filósofos do Direito sem exceção de um só, salvo algum transloucado, o matrimônio é o fundamento do Estado, pois parece evidente que tanto mais firme será a sua base quanto mais estável o matrimônio. Por onde, conclui-se, atentar contra sua essência é levar o machado à própria raiz do consorcio civil”. Ainda, são os juristas mais prudentes que afirmaram: “considerando o interesse social, a indissolubilidade do matrimônio deve ser sempre a regra de direito comum”.
Enfim de qualquer forma e por quaisquer aspectos que encaremos o problema capital da formação de novas gerações e do recrutamento qualitativo e quantitativo das raças, chegaremos sempre à mesma conclusão: “a família monogâmica é a oficina incomparável onde se elabora a vida nas melhores condições de equilíbrio harmonioso entre as exigências do maior desenvolvimento individual e de maior progresso social.
O divórcio rompe a harmonia natural deste equilíbrio.Com o divórcio inverte-se a hierarquia dos fins naturais do matrimônio. Já não é a prole que dita à lei da família; é a felicidade individual dos cônjuges que mede a duração de sua convivência. Compara-se em extremo, como se uma pessoa que ao nascer, não gostasse do mundo, e ao invés de melhorá-lo, desiste dele pela via do abandono, ou suicídio.
O direito mais fundamental da criança, depois do direito à vida, é o de ter pai e mãe. Que faz o divórcio da autoridade paterna e materna?
Para firmar a própria estima na alma do filho, cada um dos que outrora se amaram e hoje se odeiam, se esforçará por convencê-lo da própria inocência, isto é da culpabilidade do outro. E isto será feito consciente ou inconscientemente. O pai diminuirá insensivelmente no coração do pequeno a veneração pela mãe: isto irá demolindo progressivamente, por conseqüência, o amor ao pai. A tendência defensiva da criança e isolar-se em si, ou reagir pela rebeldia e rejeição.
É esta a escola de formação do caráter, do desenvolvimento da personalidade que queremos? Se o caráter é feito de princípios, de coerência intra-psíquica, de fidelidade aos compromissos assumidos, que será, então, da força da alma de quem adolesce no ambiente de dois desertores dos próprios deveres mais sagrados?
Por qualquer aspecto que se encare a questão, fisico, econômico e moral, no caso de dispersão de um lar para a construção de “outros lares”, o filho aparecerá sempre e irremediavelmente mutilado em seus direitos, como vitima do egoísmo, das paixões e vicissitudes de seus pais.
O primeiro fator de felicidade conjugal é uma boa escolha reciproca dos que aspiram a percorrer junto o caminho da vida. E uma escolha acertada é naturalmente fruto da reflexão, do exame, da madureza ponderada, inimiga da leviandade e precipitações. Quem pode esperar uma boa escolha no liberalismo e licenciosidade sexual. Quem poderá esperar uma boa escolha na precipitação, ou na idade cada vez mais imatura do inicio das práticas sexuais? É o que vemos.
Por outro lado, a lei da família que desenvolver no ânimo do jovem estas qualidades preciosas, exame, reflexão, maturidade ponderada, tem toda a possibilidade de lhes assegurar uma eleição feliz e uma alegria triunfal pelo dever cumprido. O exemplo é o norte. O exemplo arrasta.
Aqueles que são chamados ao matrimonio só se tem uma coisa a dizer: “fora do casamento que dura, o homem é um tirano, a mulher uma coisa, o filho um escravo de vicissitudes e circunstâncias”.Tal a lógica das idéias. Tal a psicologia dos sentimentos. Tal é a evidência denunciada pela vida profissional.

Wallace Requião de Mello e Silva.
Psicólogo.
Curiosidades imunológicas.

Quando falamos em Síndrome de Imuno-deficiência (AIDS) , estamos falando em deficiências de defesas.
O assunto DEFESAS estará cada dia mais contundente, pois cada dia mais consciente. Se os anticorpos atigidos pelo vírus da AIDS estão “confusos”, os militares e politicos legisladores, por outro lado, já não sabem o que defendem. Nem os juizes o que julgam.

Neste mundo “liberado” onde somos considerados retrógrados cada vez que falamos em fronteiras nacionais, soberania, defesas dos interesses nacionais e nacionalismo, ou otimização e soberania sobre o uso do subsolo patrio, a AIDS, uma doença das defesas, vem inspirar e alertar para o perigo da perda das defesas econômicas, e vem levantar o assunto ,discutindo num paralelo às fronteiras biológicas, e tecer uma comparação com as necessidades de defesas territoriais, econômicas e políticas das nações num elo lógico demonstrando, num discurso claríssimo, a imperiosa necessidade das defesas e fronteiras orgânicas para viabilizar a defesa da vida, e das defesas psicológicas para sobrevivência do indivíduo, e também das fronteiras economicas para sobrevivencia de um país.
A perda das defesas imunológicas, leva à morte. Do mesmo modo, semelhantemente a perda das defesas imunológicas das fronteiras nacionais levam à perda da soberania, perda do domínio econômico e da identidade da nação enquanto povo politicamente organizado.

Afirmo aqui que as perdas de defesa, e valores morais da sociedade criaram uma “deficiência imunológica”, social, moral, econômica e política, que destruirá a identidade e a liberdade do povo brasileiro.
Lembro-me uma frase de Pascal que se encaixa perfeitamente neste texto. Dizia ele: “O excesso de luz cega”.Esta filosófica e genial afirmação nos alerta, em primeiro lugar,para o fato de que possuímos limites físicos bem claros, e em segundo, que até mesmo com relação aos conhecimentos adquiridos com o passar dos séculos, haveremos de ter humildade, porque o excesso de conhecimentos ( luz) pode nos tornar, se não cegos num primeiro momento, nos tornará estúpidos e presunçosos o que é o mesmo. Temos as pálpebras para defender a vista de excessos de luz. Podemos levar as mãos aos ouvidos para defender os tímpanos dos excessos de sons. Pelos sentidos do gosto e do olfato nos defendemos de substâncias nocivas. Pelo tacto nos livramos de excessos de calor e frio. Portanto temos limites, fronteiras reais e usamos naturalmente de sadias defesas. No campo psicológico necessitamos de defesas, e em favor do argumento, só para citar e ilustrar, uso como exemplo os trabalhos de Anna Freud sobre “Os Mecanismos de Defesa do Ego”. Sem muita polemica poderemos verificar que há na natureza leis de defesa sociais ou relacionais, que fundamentam uma moral natural, que poderíamos exemplificar pela aversão sexual dos machos entre si e pela esterilidade dos relacionamento entre indivíduos do mesmo sexo. Estas regras relacionais naturais entre outras fudamentaram o Direito Natural e dão suporte à vida como um todo e particularmente à moralidade no caso humano.
Em concordância com o assunto podemos lembrar que o cristianismo propõe um conjunto de regras que são "mecanismos de defesa da vida" em sociedade, da natureza relacional do homem e da saúde mental. Derrubar este “instinto de defesa” cristão, teologal por excelência, haveria de ter, como vemos agora, graves conseqüências.
Eu me pergunto: Quando Jesus Cristo cura os leprosos 1800 anos antes das descobertas cientificas de Hansen, não o teria feito como resultado de uma comunicação direta, espiritualizada, de uma atitude psicológica sadia, de uma profunda compreensão e restauração das necessárias defesas morais e orgânicas? Não é isto então restabelecer a saúde? Não é este o milagre?Posto isto, ainda que de maneira superficial, apenas argumentando e esclarecendo, de modo a que possamos perceber que temos verdadeiros limites e necessidade de defesas, já podemos demonstrar que também as células no microcosmo, tais como fundamentos ou tijolos vivos, por assim dizer, da vida; assim como as famílias o são da sociedade, possuem e necessitam de defesas.
A dissolução da célula é o fim da vida, o da família o fim da sociedade, a do tijolo o fim da parede, a perda do limite, da fronteira o fim da nação.
O sangue tem entre suas muitas funções a delicada função imunológica. A existência e manutenção da vida é uma constante luta imunologica, e ainda que muitos destes mecanismos de defesa sejam autônomos, isto é, não necessitem do uso da consciência pessoal, da mesma maneira que ocorre nos animais, e, até mesmo nos unicelulares, fica patente no homem a existência de uma relação consciente, um desejo de viver e construir, versus um desejo de morrer e destruir.
Assim, a consciência humana pode , pelas atitudes psicológicas tomadas, intervir nas defesas seja de forma positiva ou negativa como, por exemplo, nos casos de depressão.
Lembro-me, e uso como outro exemplo, dos casos de drogados com o LSD que queimavam os olhos quando em uma “deformada atitude psicológica de excessiva abertura” demoravam-se olhando o sol. Este excesso de luz, queimava suas retinas cegando-os como profeticamente afirmou Pascal dando-lhes, pela lesão dos olhos, um sentido filosófico mais profundo, a consciência prática de que o excesso de luz cega, justamente pelo excesso do licença. Simbolicamente a excessiva “abertura” da mulher e do homem imoral, é a fonte do vicio, o poço da morte venérea. Drogas injetadas também criam um atalho, um caminho que evita as defesas naturais , com conseqüências que nem sempre se conhece ou se considera em profundidade, introduzimos assim, pela cegueira, no sangue, substancias nocivas .
O cigarro faz um gradativo bloqueio às defesas naturais das vias aéreas. O vírus da AIDS parece ser um especialista em confundir o instinto genético dos anticorpos, tal como o indiferentismo conceitual parece destruir as defesas da personalidade, as vezes de maneira tão profunda que altera a identidade sexual do indivíduo.
Hoje na ciência da informática, como outro exemplo, sabemos que “ alguns vírus” podem destruir a lógica e a “INTELIGÊNCIA DOS COMPUTADORES”. Mas o que mais me chama a atenção são as quebras propositais de defesas por via ideológica, que parecem repetir uma cegueira artificial criada nos homens modernos pelo excesso de suas “luzes” que é a perda da humildade diante dos grandes mistérios da criação, da vida moral e social, assim como da natureza. Sem falar de uma miopia diante das leis divinas. É esta atitude “rebelde”, pessoal ou coletiva, que odeia a simples aceitação de um limite, esta “licenciosidade” psicológica e moral, este auto liberalismo que chamo aqui de "deficiência-ideo-imunológica" que tem, intuo eu, psicologicamente e organicamente fortes vínculos com o fenômeno da AIDS, principalmente naquilo que diga respeito à sua propagação ainda que, tenha uma origem virulenta e organica.
Intuo, também, e ouso afirmar, que a cura e o controle da doença, estará no aumento das defesas, morais ( em primeiro lugar), assim como no aumento das defesas citológicas, numa seqüência de elos indissolúveis e as vezes invisíveis.
A AIDS se transmite sexualmente, a degradação de todos os valores morais se transmitem também sexualmente, a vida, na nossa espécie, se transmite sexualmente. Sem uma defesa eficiente não se obterá a outra, sem uma cura não se obeterá a outra. Sem devolver os “instintos de defesa” dos anticorpos, esta capacidade de reconhecer geneticamente seus inimigos, e sem devolver a “lúcida” capacidade de reconhecer os inimigos da sadia moralidade não se conseguirá nem a cura da AIDS nem a cura da sociedade, nem ao MENOS a cura da nação brasileira e de outras pequenas nações, vítimas da economia globalizante, que, por sua vez, nada mais é que a destruição dos indicadores de limites econômicos e territoriais e perda sensivel dos reconhecimentos (codigos)dos interesses de sobrevivência nacionais tidos como fonte ontológica da nação, e das nações, e entendidos como legitimos mecanismos de defesa da “EGO-NACÃO- BRASILEIRA”. Abertura é licença, e licenciosidade é a antitese da liberdade.
Acho que dá para entender.
Wallace Requião de Mello e Silva
Psicólogo, pesquisando as Imuno- deficiências- ideológicas e a degradação da vida, dos valores morais, das famílias enquanto mantenedoras do Estado, e das nações.
Quando ocorre o sexo?

Eu preciso que você ponha um pouco de sua atenção no que direi aqui. Nós achamos um pouco delicado o tema.Vamos começar com uma pergunta: uma pessoa que se masturba faz sexo? Não. Ela faz erotismo, mas não faz sexo. O erotismo é um componente do desejo sexual, mas não é sexo. Então responda, se uma pessoa masturba outra pessoa ele faz sexo? Não, elas fazem erotismo.Se formos dar uma olhada na origem da palavra “masturbação” nós encontraremos a expressão latina “manus tuburare”. O sentido é pegar com as mãos em forma de tubo, mais precisamente, tocar com as mãos. Mas masturbação tem um sinônimo, ou seja, onanismo. Ora, essa segunda palavra já nos trás outra informação. Sua origem vem de Onã (Onan) um personagem bíblico, que, conforme as antigas tradições deveriam dar descendentes à viúva de seu irmão, ao irmão que não tivesse filhos. Não querendo que assim fosse ele usava estratégias eróticas para evita a fertilidade. Esse ponto é muito importante para a compreensão do que é o sexo. O sexo, ou seja, as conformações anatômicas internas e externas que diferenciam o macho da fêmea também são chamadas de aparelhos reprodutores; masculino e feminino, ou seja, toda a finalidade desses órgãos internos e externo e suas secreções internas e externas é a reprodução, a continuidade da vida. A vida não depende do erotismo, mas depende do sexo. Para vencer o egoísmo humano, (que é liberado do cio) o ato sexual é “revestido” preliminarmente e durante de fortes sensações de prazer, que fazem os dois seres humanos de sexo diferente vencer o egoísmo para poderem gerar a vida. A dor, antítese do prazer, tem a mesma e semelhante função, proteger a vida individual e a integridade física contra o egoísmo. Não houvesse a dor, e os homens e mulheres se mutilariam, por egoísmo e vaidade, como alias já vêm acontecendo depois da descoberta da anestesia. Quem se sujeitaria a extirpação de seus genitais, sem anestesia? Enquanto a dor protege a integridade física, e nos dá limites, o prazer orienta para a conservação da vida, atraindo indivíduos de sexos diferentes, para a preservação da vida da espécie e para o viver em um estado de consolo mutuo.Disso, nós estamos percebendo, que o erotismo, que não tem limite, se retirou dele os ordenadores instintivos e morais, e, como todos nós sabemos, pode tornar-se um vicio incontrolável, pode ser exercido então, com as maquinas, os aparelhos, objetos, animais, fotos, filmes, excitação física localizada ou difusa, pelo uso de química (drogas), etc. Mas nada disso é sexo. Sexo só ocorre quando o sexo masculino penetra o sexo feminino, numa complementaridade prazerosa e aberta para a fertilidade, embora nem todas as relações sexuais entre macho e fêmea sejam férteis, e nem se obrigue à fertilidade, a fertilidade é a essência e a finalidade do sexo. Porque dizemos isso? Aberta para a fertilidade, pois qualquer tentativa de evitar a fertilidade nos remete, de novo, ao erotismo como objeto e fim, o que nos remete a masturbação, ainda que praticada entre dois. O erotismo, então se torna mais importante que a vida, e esses sentimentos, e valores daí advindos, quando se tornam um vício, são tão fortes, que vemos e testemunhamos o que temos visto na sociedade, aborto, violência contra a integridade física, pedofilia, bacanais coletivos, abortivos em previsão, contraceptivos, coito anal, mutilação corporal médica, e todas as violências praticadas contra a vida, em nome da liberdade, em nome da opção, assim como em nome do prazer de viver.Se você pode me acompanhar até aqui sem fazer caretas, você já percebeu que o “masturbar-se” a dois incluí entre outras formas, o tubo oral, ou anal, mas isso nos define, sem erro, ou medo de errar, que não existe sexo oral, ou anal, existe erotismo oral e anal. Sexo como vimos é o encontro do sexo masculino, com o feminino. Isso é o critério da existência de sexo enquanto anatomia e fisiologia, isso é o que se entende médica e juridicamente como sexo consumado. Toda relação erótica pó si só, tendo ela exclusivamente a satisfação erótica, seja consciente ou inconscientemente é orientada para a infertilidade, num profundo paradigma que nos diz: viver máxima e eternamente o egoísmo. (narcisismo essencial)Hoje, com o avanço da ciência química, quando podemos perceber, por exemplo, que um pequenino adesivo de LSD, pode alterar radicalmente a atividade mental, também podemos ver, embora não nos seja tão perceptível, que as químicas das secreções sexuais, têm fortíssimas funções químicas estimuladoras ou inibidoras do equilíbrio hormonal, algumas ainda pouco conhecidas, que embora, por não alterar direta e radicalmente a vida mental, não é flagrantemente percebida, mas o faz, sutil, concreta e em vagarosa provocando alteração do núcleo personalidade.Assim sendo, se nós contemplarmos a Bestialidade (erotismo com animais) nós veremos que em alguns casos ocorre o encontro dos órgãos sexuais o que caracteriza “sexo”, embora seja estéril também essa relação, as químicas, se fundem em trocas moleculares imperceptíveis, provocando uma contra ordem dos processos químicos estabelecidos através de milênios. Por isso existe um código genético. Além disso, dessa defesa genética que evita que a loucura humana gerasse minotauros, centauros, etc. essas regras sutis são introjetadas pelos homens como “tabus”, regras a priori, com bases instintivas, (como por exemplo, o incesto gera anomalias genéticas) de defesa da vida e da espécie. Por isso se chama ao erotismo com animais de BESTIALIDADE. A Transgenia, por exemplo, vêm nesse mesmo impulso, misturar, gêneros, reinos e espécies, quebrando o código da vida.Na mesma e incontrolada “semente” do erotismo, a ciência genética vive um cio erótico, uma loucura de fusão, que já foi vivida em muitos povos do passado histórico. Com o surgimento e popularização do homo-erotismo, ou seja, o arrebatamento do prazer egoístico, a sociedade se prepara para o seu fim, para a corrupção de todos os seus valores, e para a negação de uma realidade obvia: nós morremos e precisamos gerar filhos, e isso nos rouba , é verdade, a liberdade, humilha o nosso egoísmo, pinta as nossas vidas com cores mais sombrias, nos afoga em responsabilidades, mas isso é o sacrifício de si pelo outro, isso é o amor.Nos milênios de convívio dos seres vivos, a vida estabeleceu regras. Regras que garantem a vida como um todo, e essas regras, são obvias. Os organizadores instintivos. Ora, você já imaginou se invertêssemos os organizadores instintivos dos cavalos, e eles, no cio, invadissem as cidades em busca das mulheres? Os porcos no cio se laçassem sobre nossas crianças? Absurdo. Todavia, quando o vício toma conta, as pessoas se tornam cegas. A inversão é tão grande que os homo eróticos não se percebem como heterofóbicos. O fumante vê o malefício que o cigarro lhe faz, mas não quer parar, e cria todo tipo de desculpa, incluindo a dependência química. O homo erótico é, e foi durante vários estágios de seu desenvolvimento um viciado do prazer, e em nome do prazer, quebrou os organizadores instintivos, e essa quebra já pode ter sido operada na química sutil de seus pais, porém, sujeito ao vicio, ele fica cego ao mais óbvio dos argumentos. No caso dos homens, forçando um pouco a barra, eles jogam os seus gametas na merda, na cloaca humana.Se vocês procurarem na Bíblia, (não em lembro em que trecho) esse livro cheio de sabedoria que levou 1300 anos para ser escrito, vocês verão um aviso: “Os homens farão uso antinatural do sexo em suas mulheres, e depois, os homens arderão de desejo uns pelos outros, as mulheres pelas mulheres, numa febre insana”. Aproxima-se o fim de uma era, os homens já não querem seus filhos. Completo eu: eles sonham em gerá-los em laboratório e criá-los em maquinas (mães).Moral: não há sexo entre pessoas do mesmo sexo.Wallace Requião de Mello e Silva.Para o G 23 de Outubro.
Armadilhas do desejo.
Alguém me fez notar que entre Deus e homens não existe relações de igualdade. Existem sim relações de semelhança. Da mesma forma não existem relações de igualdade entre homens e mulheres, existem sim semelhanças da pessoa humana.Se no passado já observavam, com precisão, a diferenciação genética entre homens e mulheres, os modernos avanços da pesquisa do DNA, podem hoje, provar que nem mesmo um simples fio de cabelo, ou uma única célula de tecido epitelial ou ósseo indicam qualquer relação de igualdade entre o homem e a mulher.Não bastasse isto, restariam ainda os diferenciais psicológicos que são tão gritantes quanto as diferenças encontradas entre os órgãos sexuais masculinos e femininos, nos órgãos internos, na possibilidade ou impossibilidade de gerar no próprio ventre uma nova vida, nas secreções externas e internas, como por exemplo, nas mamas ou nas glândulas hormonais, no tom da voz, na forma e função de um ovo e de um espermatozóide, etc. e tal. Igualdade nenhuma.Ensinam os teólogos que o pecado de Satanás foi ter desejado se igualar a DEUS. Eu sou tal qual Deus, gritou Satanás. Pergunto-me agora: não será o pecado da humanidade gritar e panfletar a igualdade entre homens e mulheres?Quando o conceito de igualdade, que é essencialmente político, foi sendo introjectado por homens e mulheres, que numa reação rebelde, com uma semelhança ao grito de Satanás, fez as mulheres gritaram, numa flagrante ilusão: “nós somos iguais aos homens”. E os homens por sua vez, a partir daí, por preguiça, inveja ou sentimento de culpa, têm desejado ser como as mulheres imitando e vivendo num mundo, que por não entenderem, supõe pacífico.Iniciam-se assim, como frutos desta ilusão, novos jogos de igualitarismo social. Antropólogos já haviam encontrado este fenômeno no passado em tribos e culturas destinadas ao desaparecimento. Estes jogos se repetem agora. Nestes jogos, do passado ou do presente, mulheres tornam-se mais agressivas, combativas, desejando os sucessos masculinos, nos campos de guerra, ou nos mistérios masculinos da vida profissional, na caça, na conquista, no exterior da vida. Homens, em reação tardia às mães tiranas e virilizadas, tornam-se efeminados, maternos, delicados, tímidos, introvertidos, declinando de suas naturezas como se estivessem a carregar em seus ventres intumescidos pelo ócio de suas naturezas um rebento fictício de uma nova “humanidade” indefinida sexualmente. Esquecem-se, porém, uns e outros, que no Norte dos desejos masculinos encontramos a mulher. Sim, a mulher, como uma síntese e razão da Vida em sua própria luta na manutenção da espécie humana e do próprio equilíbrio de suas forças.A mulher virilizada, por outro lado, desejosa dos desejos masculinos, prepara-se sem saber, para desejar outra mulher, pois assim se orientam, numa súmula, e deseja todos os desejos masculinos. Os homens que se acreditam iguais às mulheres preparam-se, para no fim, canalizarem seus desejos para outro homem. Conseqüência lógica: se são iguais às mulheres, os homens desejam as mesmas coisas que elas, e orientam seus desejos para o mesmo norte e o mesmo fim.Tenho observado grupos de jovens inconseqüentes nos seus jogos sociais e vejo com clareza as sementes do homossexualismo se desenvolver como fruto desta ilusão igualitária, que fundada num discurso de igualdade idealizada orienta, rapazes e moças, para uma armadilha dos desejos, armadilhas do hedonismo e, estéreis uns pela paixão narcísica, e estéreis outros, pelo crime cometido contra a natureza da espécie, que incontinente se auto denuncia pela esterilidade da relação dos homens com homens, e das mulheres com as mulheres, ficando assim explicitado, tanto o crime contra a vida, como o cometido contra a natureza em nome dos desejos egoístas e orgulhosos que, algumas vezes inconscientes, desconhecem e são apanhados nas suas próprias armadilhas.Contra DEUS e a natureza, no homossexualismo, está à morte da carne. No igualitarismo a morte de todos os valores. No igualitarismo ideológico já não há o contraditório, o contraste, e o bem e o mal se igualam numa relação sem futuro.

Wallace Requião de Mello e Silva.
Opção Sexual? O que é isso, é o ato moral do que faremos com o nosso sexo, assim como do que faremos com as nossa mãos, com elas podemos construir ou destruir, eis a questão.
Abomino e desprezo a mentira, porém amo a tua lei. Salmo 119:

Vamos por partes. Onde quer que eu vá, encontro alguém, jovem ou velho, homem ou mulher, muitas vezes inchados de soberba, encontro-os defendendo a livre opção sexual. O fazem automaticamente sem nunca, em momento algum, terem meditado sobre o assunto. Em princípio falta reflexão.

A Infortunistica é uma ciência. Ela estuda o infortúnio, o acidente. Quem esta acompanhando o desenrolar das investigações do acidente aéreo em Congonhas, São Paulo, deverá ter notado que os técnicos falam em uma seqüência de fatos, os “desorganizadores’ (descuidos) que acabam, quando somados, resultando em uma catástrofe. Assim, como há os desorganizadores, também há, os “organizadores”, certas medidas que ordenadas, evitam as catástrofes. Ordenam prudentemente os fatos. As Regras ordenadoras.
Posto assim, você já entendeu que há organizadores da Sociedade, como há desorganizadores ( regras desorganizadoras) da Sociedade.

Em Psicologia, conhecemos os ordenadores instintivos e os desordenadores instintivos eles visam à preservação da vida. ( Heros e Tanatos). Para Rolando Toro, psicólogo argentino, há as atitudes estruturantes ou integradoras, e desestruturantes, ou dispersadoras. Ficamos por aqui.
Guarde essa idéia, para entender ao fim do texto, a desordem sexual ( desorganização do instinto sexual orientado para a morte) e sua conseqüência na Sociedade.

O Instinto sadio.
A Ordenação do instinto e do apetite sexual é um dos capítulos mais estudados da ciência psicológica. Hoje os profissionais abandonaram esse sólido cabedal científico acumulado em mais de trinta anos de pesquisa, para ousar, em campos nebulosos, que refletem em primeiro lugar, a própria desordem da ciência psicológica.

O Hedonismo na Sociedade.
Precisamos entender o que é o hedonismo. É uma ideologia, que nos apregoa que se algo nos dá prazer, é bom. Como o sexo nos dá prazer, ele é bom, independente da forma de sua expressão e divorciado de sua finalidade. ( não devemos esquecer que a fertilidade é vista como um mal).
Então temos o sexo como um bem, e o fruto do sexo como um mal.

Isso, justamentre isso, segundo os hedonistas é a função do sexo, o prazer pelo prazer. Assim, se o indivíduo é sádico e tem prazer em machucar os outros, isso é bom (sadismo). Se o masoquista, oposto ao sádico, sente prazer em sofrer, isso é bom. O ideal, para o ideólogo hedonista, seria encontrar o sádico com o mesoquista, para que não houvesse na relação um “queixoso”. Um gosta de bater, o outro de apanhar, nenhum se queixa. Perfeito, ainda que o companheiro morra, o parzer foi atingido.

Não havendo queixa, para eles não há “doença”. Assim, vejam vocês, o necrófilo, sentindo o prazer no ato sexual com cadáveres, em liberdade de opção sexual (posto que o companheiro esteja bem morto e não pode queixar-se), isso seria bom.

Acontece que o sádico, em alto grau de comprometimento, pode matar, para depois manter relações com o cadáver quentinho, isso, também, para os hedonistas seria bom, principalmente se o coadjuvante for masoquista e houver desejado a própria morte ( eutanasia sexual ou Morrer de Amor). Entendem a loucura disso tudo?

Mas já não o seria lícito, como veremos para a ciência do Direito. Todavia como o Direito também perdeu sua base natural, sendo consuetudinário ( fundado no costume tende a incorporar a imoralidade), logo, logo, se curvará, e aceitará algum tipo de violência ao próximo, (caso do aborto, por exemplo, que é uma violência e atentado contra a vida, mas os juristas já o defendem) cometida em nome da “Opção sexual”. É o caso do Aborto quando em nome da livre expressão e do livre viver a sexualidade, nos achamos no direito de matar. O aborto é a primeira das consequencias da livre opção. Opção livre para os consuetudinários ( é o costume), que bradam: É o exercício do direito de uso do corpo das mulheres ( sem é claro a minima educação do sexo nas normas da moral). Se você está me entendendo, entenda que por hipótese, no caso do aborto, optou a mãe pela pela licenciosidade, pelo sexo mas não pela consequencia, e vamos supor, optou: mato o fruto de minha licença. ( sim porque ação sem consequencia é licença). Fácil, não é? Vivo a minha irresponsabilidade sexual, e mato os meus filhos.
Que bom. Mas ela se socorre moralmente, e dis, meu filho ainda nção era meu filho, era apenas uma bolinha vermelha! Então o sexo licença mata.
Você esta percebendo onde quero chegar?

O prazer como meta sexual, justifica todos os meios de obtê-lo. Essa licença ( ato sem responsabilidade) pode assim, desorientar o apetite sexual, por exemplo, para as crianças, e temos assim o pedófilo (que é na maioria das vezes homossexualismo com desvio de tempo). Ou, pode desorientar para o sexo com animais, e temos os “bestiais”, ou para os velhos, e temos os gerontófilos. E para os mortos, e temos os necrófitos. Desorientar para pessoas do mesmo sexo, e temos os homossensuais (que vulgarmente se diz: homossexuais). O sado-masoquismo (psicopatia) é um componente flagrante de toda a relação homossensual.

Não vou discutir, pois é evidente.

O sexo sem função, e o erotismo como meta é a chave da perversão anti vida. O sexo sem sua função torna-se “ideologicamente infértil”, assim torna-se licença ( ato sem consequencia), a função do sexo assim entendido é dar prazer, algo como um esporte, um passa tempo, como assistir futebol, uma necessidade difusa, e acaba se desvinculando do objeto (sofrendo desvio de gênero (homem ou mulher) de espécie (humanos e animais) e de tempo (idade do objeto: jovens, velhos, crianças).

Então, ( depois de assistir filmes e novelas) você, sem reflexão, começa a defender a “beleza” de uma relação homossexual (homossensual), mas não testemunha o drama dessa desordem. Não pensa que, uma vez aceito o principio hedonista, logo estaremos defendendo os bissexuais e suas relações múltiplas, e você já haverá de ter que defender e aceitar, uniões estáveis de três indivíduos, dois homens e uma mulher por exemplo. Ou, poli-sexuais, quatro, cinco, seis. Ou, ainda, relações de uma mulher e uma criança, ou duas mulheres e um cachorro, etc., etc., etc.

Tudo em nome da livre opção e do direito de ser feliz.

Todos eles fazem “opções” sexuais. Você entende?
Não é ainda suficiente para você entender?
Você não concorda? Você quer se convencer que a aceitação social de dois homens e duas mulheres em “erotismo, unidos em nome do prazer (uma vez que eles professam aos quatro ventos que são normais), lhes dá o direito, e justifica o exercer sua opção". Então o que os diferencia dos pedófilos, e dos bestiais, ou dos promíscuos?

Por favor me responda!

No entanto você não vê a outra face da moeda. Por outro lado você, que os defende, quer proibir, por exemplo, a união múltipla promiscua, necrófilas, pedófilas, (um cadáver guardado em casa por meses a fio, em?... que tal?) e bestiais.

Como é, afinal o que você quer?
Ou tudo, ou nada.

Acontece que isso derruba o conceito de família, que passa agora, a ser um Núcleo Erótico, não mais um núcleo fértil de vínculos sanguíneos ( sereis uma so carne) e vínculos responsáveis com a prole.

Então, o que você quer?
Você dirá, em sua defesa, que desde que haja mútuo consentimento e idade suficiente para responder civilmente? Que mal há na livre opção? Engraçado, quando você defende o aborto, que é uma violência a vida de um inocente, você despreza a liberdade e o direito à vida daquele ser. O direito de “vir a ser”, sua viabilidade pela vida, e aproveitando-se de sua imaturidade de responder, por si, responsavelmente e civilmente (ele ainda não veio à Luz) você autoriza a morte de um próximo, por conveniência, por egoísmo, por irresponsabilidade, por “liberdade”, e esquece que esse crime de homicídio, tem por base justamente a “Livre Opção do Uso do Sexo”, um sexo, antes de tudo, assassino.

Então você imagina que um erotismo entre pessoas do mesmo sexo é solução, mas esquece que voce nasceu de uma relação sexual, ou seja de um casal heterosexual.

Esse é só o primeiro passo. Tudo porque negamos que há uma ordem moral no uso da sexualidade. Os animais também têm ordenadores. Os animais também têm instintos. E a genética, possui um organizador, que orienta a vida. ( preste a atenção nesse detalhe, a genética tem ordenadores que defendem a vida.

Quebramos recentemente esse organizador genético, e quebraremos, por conseqüência, o organizador instintivo das espécies. Pela experiência "ciêntifica" estamos quebrando os Ordenadores do instinto dos animais.
Ora, quando ocorrer àquela desordem instintiva das espécies, os porcos no cio, correrão atrás de nossas crianças para copular (eles adquiriram a livre opção, estão libertos dos instintos e do cio). Os cavalos deixarão o campo, e virão atrás de nossas mulheres. Os elefantes se “apaixonarão” pelos passarinhos. Os peixes sairão das águas, para copular com os homens. Voce ja pnsaram, estamos caminhando para lá.

Isso, esse qudro assutador, muito remotamente, já era preocupação dos filósofos, que alertavam com “Parábolas” ou “Mitos”, com as imagens intuitivas de Sereias (homens e peixes), de Centauros (homens e cavalos), de Minotauros (homens e touros), de Esfinges (homens e diversos animais), de Pans (homens com bodes), etc.

A transgênia, quebrando o organizador natural da genética, tem cruzado “seres” de espécies diferente (têm realizado a “bestialidade” de laboratório) ( já não se trata de homens com homem, mas animais com homens, flora com fauna), realizando, em outros seres vivos, o ideal do sexo “bestial” (a quebra da orientação sexual e da defesa do código genético em detrimento da defesa da Vida) ou como também é chamado, e pode ser por nós entendido, produzindo em laboratório a sodomia, o vício da Sodoma Bíblica que foi destruída, vocês devem se lembrar, pela desordem de sua natureza sexual, refletida é claro na desordem da natureza. (para explicar esse pormenor, ou seja, as desordens das relações sexuais que refletem e desordenam a natureza como um todo,.... eu preciso escrever um livro e vocês ficarão horrorizados com as conseqüências).

A desordem como meta.
O ideal “desordenador” da vida, que já estamos vivendo, é flagrante, e a soma de suas seqüências estará levando a humanidade para uma catástrofe. O “Norte” de toda a sensualidade e sexualidade é a fertilidade, e a conseqüente responsabilidade cooperada da vida para com a liberdade humana do querer bem ao próximo (incluindo a prole, o ser no ventre materno), que de tão custosa, tem como veículo de expressão, e pagamento, algum prazer. Não houvesse esse veículo de aproximação ( instintivo), os homens egoístas como são, não teriam filhos. o homossensualismo é expressão do egoismo em espelho. Como se, igualmente, se não houvesse a dor, os homens mutilariam os seus membros. Então o prazer esta a serviço, um serviço secundário, na estratégia da vida, pela sua perpetuação. E a dor a serviço da preservação da integridade do ser vivo. Essa estratégia se organiza, na nossa espécie, em sexo, ou seja, no apetite sexual orientado pela fertilidade do homem pela mulher e da mulher pelo homem.

Há sexo entre dois homens?
Quando dois homens e ou duas mulheres, se encontram em erotismo, não há sexo. Há erotismo, há hedonismo. Só há sexo quando o sexo masculino, e o feminino se encontram. Assim, anatomicamente, os homens diferem das mulheres, externa e internamente. Diferenças gritantes diferem os dois únicos gêneros da espécie humana, o masculino e o feminino. Genitais diferenciados, útero, ovário, mamas, na mulher. Testículos, pênis, no homem. Os gametas, masculino e feminino, se diferem radicalmente. O espermatozoide, no homem, parece um girino, por isso (espermato = semente e zoide = animal) ele se movimenta por conta própria, e são produzidos, todos os dias aos milhares. Os óvulos, na mulher (óvulo, = ovo) são produzidos mensalmente, em número reduzido, é esférico, não tem movimento próprio, e se movimenta conduzido e impulsionado pelos movimentos dos órgãos internos da mulher. Não para aí, na cinta cromossoma (soma = corpo) (cromo = cor), ou seja, os corpúsculos genéticos que puderam ser coloridos, nos primórdios da ciência genética, são também profunda e flagrantemente diferentes, no homem e na mulher. Assim, em qualquer célula humana, há uma diferença tão gritante, ou mais gritante, entre o homem e a mulher, do que na diferença anatômica dos sexos. Está entendido isso?

Prazer!
Mas se o prazer sexual é a meta da felicidade humana, como querem, e defendem inclusive psicólogos de hoje, a mentira assim posta, nega essas diferenças, e nega sua função intrínseca, e as substitui pelo prazer. O sexo já não tem vínculo com o Gênero. Assim se o indivíduo se apaixona no âmago de sua patologia, por uma mulher de borracha, um vibrador, um robô, um computador, outro indivíduo do mesmo sexo, ele estará apto a defender a sua “livre opção sexual”, tanto como Calígula sendo Imperador em Roma, no auge de sua loucura, se achava no direito de ter relações com animais, ou crianças, ou grupos, ou pessoas do mesmo sexo, etc.
Ele, caligula, estará exercendo a sua livre opção.

Lições.
Nossos antigos, ao nos legar a Historia e o relato de Sodoma e Gomorra nos ensinavam a prever, as conseqüências do homossensualismo. Os homossensuais existem há milênios, como também existem os homicidas passionais, os mal formados geneticamente, e outros desvios, visíveis ou invisíveis, porém, sua existência, embora aceita, nãos os legitima. Liberdade não é uma opção, é uma garantia coletiva. A Liberdade de opção que nós temos única possível é a liberdade de escolher entre os ordenadores, e os desordenadores de Deus.
As desordens de uma Família, sociedade vital, natural, anterior as Sociedades Ordenadas, se, agora em ordem da desordem, a “nova” família for fundada no hedonismo ( união estável entre individuos do mesmo sexo), é tamanha a conseqüência, que a Sociedade como um todo ruirá.

Assim os mais diversos autores, inimigos ou amigos da Família (Homem, mulher e seus filhos), ao considerarem a Sociedade Doméstica, nunca, em tempo algum, negaram o seu papel fundamental como célula social, também, em tempo algum os homens desistiram de desordená-la ou reordená-la. Nisso tem se constituído as lutas da sociedade. O que nós verdadeiramente queremos?
Queremos tijolos sólidos, que são as famílias enquanto instituição natural, na construção da Vida Humana e da sociedade, ou nós as queremos esfarinhando-se. Ora, se esses tijolos esfarelam, toda a construção começa a ruir. A vida, no que é humana, e no que é animal, começa a ruir.

Estudar é prevenir.
No caso do acidente de Guarulhos, os peritos, procuram desesperadamente a seqüência de desordenadores, para tecer um procedimento ordenador, mais eficiente, para, se possível for, evitar outras catástrofes semelhantes. Urge que os profissionais de saúde retomem a peritagem dos desordenadores dos instintos, (medo neurótico à fertilidade, por exemplo) para que se possa recuperar a ordem natural, o sexo funcional, o bom e fértil sexo entre homem e mulher. O Ordenamento de Deus.
Sem ser piegas, é preciso lembrar: Não pecarás contra a Castidade. Esse é um ordenador, imperativo, nada sutil da Vida Sexual. Seu oposto, sua inversão, denuncia pó si só, grita e nos alerta. Diz ele no seu ato revolucionário: pecarás contra a castidade, com todos os seus vícios, em busca de uma satisfação insaciável, sem respeito ás relações afetiva, familiar, jurídica e social, por “Livre Opção” de uma satisfação doentia, narcísica (em espelho), nunca atingida.

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Quem não tem, aguarde que um animal comece a te perseguir na rua, que outro seja tomado de paixão sexual repentina por uma criança, ( sua filha por exemplo) que seu vizinho se esconda nos cemitérios esperando um novo cadáver, que seu irmão bata à sua porta para fazer “amor” contigo, ou, que sua mulher companheira e amiga, mãe de teus filhos, te abandone para ir viver com outra, ou outras, ou que tua filha traga o “casal” de amigos, que há fará feliz, para dentro de sua casa e de sua vida.

Pense:
Se a AIDS é uma desordem das defesas físicas (imunidade orgânica) dos indivíduos, ela teve origem incontestável na desordem das “Defesas Morais” (imunidade social). Teve origem no conseqüente e arbitrário uso irrestrito do sexo, das experiências genéticas e imunológicas em busca da quebra dos padrões tradicionais (quebra dos códigos de defesa) e dizem: sim elas dizem que em principio, as AIDS tiveram origem no sexo com animais, e experiências de transgenia( cruzamento fertil de macacos com évulos humanos). Experiências tais como a gonorréia, obtida em cachorros, e a AIDS, obtida de macacos, tiveram origem no sexo com animais. É mole ou quer mais?
É suficiente essa argumentação?
Ou você me dirá. Mas essas coisas sempre existiram. Elas existiam sim e nós a combatíamos. Elas desordenavam e nos reordenávamos. Agora, nos acovardamos. Elas existem em cada vez maior número, demonstrando cada vez maior desordem, e nós não as reordenamos. Nos omitimos para não sermos discriminatórios. E se simples fato de existirem já as justifica, então nunca mais me fale em violência, pois elas, as violências, também sempre existiram, e como seu número aumenta a cada ano, devemos aceitá-la covardemente, como “natural” do gênero humano, pois o primeiro violentado, me desculpem, é o próprio Deus. Escarramos em sua cara e esperamos Dele carinhos. Somos umas gracinhas. E se podemos, ou achamos que temos o direito de violentar crianças inocentes pelo aborto em nome da “liberdade sexual”, porque haveríamos de esperar que, nós, que não somos tão inocentes assim, haveríamos de escapar da violência futura, conseqüência de nossas próprias violências à Vida e a Sociedade?

Wallace Requião de Mello e Silva. Psicólogo.