Segurança no casamento.
O rapaz ensaia o seu casamento. Fala seguro sobre temas que aparentam maturidade e esconde certa ansiedade diante de escolha tão seria e permanente. Fala em segurança no casamento. Mas o que é segurança para essa geração? Segurança segundo os jovens é estabilidade no emprego (dinheiro). Salário suficiente para educar filhos (dinheiro). Casa ou apartamento próprio (dinheiro). Plano de saúde com cobertura para todos os futuros membros da família (dinheiro). Empregadas que garantam a qualidade de vida do lar (dinheiro). Ou seja, se continuarmos essa lista veremos que essa geração acredita que segurança é dinheiro. Como se diz popularmente: Mulher gosta de dinheiro. Segundo os jovens, sem dinheiro não se pode viver. Mas o conceito não resiste a algumas perguntas. Porque casais ricos, com quatro carros na garagem, bons empregos, filhos criados se separam? Perderam a SEGURANÇA no casamento? Não, é que perderam a estabilidade dos sentimentos.
Quando a população era verdadeiramente cristã, ouvíamos falar entre as jovens aquelas solicitações da alma afetiva: Na tristeza e na alegria, na pobreza e na riqueza, na saúde e na doença. Naquele tempo a segurança do casamento não estava fundada no dinheiro, mas na estabilidade e disposição de manutenção de uma promessa que permitia viver juntos nas adversidades, e diante dos filhos as contradições da vida e poder educá-los em um lar. Uma família, muitas vezes criava seus filhos numa CaSA construída com as próprias mãos, e comiam do próprio suor, sem que dinheiro fosse o centro das suas vidas. A Fé era o centro de suas vidas, fé na vida, fé na fertilidade dos lares, fé nos valores cristãos era o cerne da segurança no casamento. Quando falta a estabilidade dos sentimentos, e o apego honroso ao compromisso assumido, nem psicólogo, nem médicos, nem financeiras, nem propriedades e bens seguram a união da família, muito menos as condições ideais de educação dos filhos. Sendo assim resolvi escrever essas linhas, fundadas no meu próprio passado e experiência pessoal, e reeditar esse texto escrito em 1995 sobre a Mulher, de modo que meu filho se tiver tempo de ler entre os minutos que lhe sobram quando não esta correndo atrás de dinheiro e segurança, e pensar o que é Deus, e o que é a Providência. Simão o Mago, um judeu esperto e exorcista profissional quis comprar os dons do Espírito Santo, por bom dinheiro ao apostolo Paulo. Resultado ficou cego. Filho abra os olhos para a estabilidade de seus sentimentos. Depois contemple a estabilidade de sentimentos de sua futura companheira, e pelo amor de Deus, esqueça o dinheiro, para poder recuperar a visão. Leia isso guri. Eu te ofereço com amor e respeito. Escravidão da Mulher Observando um grande peixe nadar voraz em direção à isca, e depois debater-se, lutar, para enfim cansado descobrir-se preso pelo anzol e próximo da morte, tivemos uma visão clara, quase literal, uma verdadeira dissertação sobre o movimento de libertação da mulher. Obras como: A História da Vida Privada de Phillipe Ariès e a A Família nas Diversas Sociedades de Starcke, poderiam ajudar o leitor a melhor entender a maneira como evoluiu o pensamento da mulher e a sua condição social através do tempo histórico. Todavia é difícil encontrar em diferentes períodos uma escravidão tão sutil, uma perda tão profunda da dignidade da mulher como nos dias em que vivemos. É verdade que a cultura judaico-cristã foi sem dúvida a que mais elevou e libertou a mulher. Toda a estima e alta dignidade da mulher, toda a liberdade e autonomia de sua vontade, a nosso ver, está muito bem expressada na imagem cristã do Deus, todo poderoso, quando, pediu consentimento à Maria para gerar-lhe um filho. Do mesmo modo o conjunto dos ideais cristãos atribuiu um novo sentido e definiu o amor. Assim como Nilton definiu a lei da gravitação universal (fenômeno existente), mal comparando, o cristianismo definiu as leis do amor. Compromisso, responsabilidade, proteção e o ato de prover passaram a ser quase que sinônimos do conceito de amor. Nesta condição pode-se dizer que em momento algum da história a mulher foi mais digna, segura e amparada, materialmente, afetiva e sexualmente do que quando inserida numa sociedade e numa família cristã. Nada nestes últimos séculos depunha contra o testemunho desta imensa multidão de mulheres felizes que assumiram o ideal cristão. Todavia a índole tirana e abusiva de alguns homens modernos, que imaginam viver a licenciosidade dos tempos primitivos, lançou uma isca, retornando a um antigo ideal, já muito usado, onde não importa o compromisso entre homem e mulher, mas sim a expressão máxima da paixão. Paulatinamente levantaram a dúvida quanto à felicidade afetivo-sexual da mulher inserida no ambiente cristão, não verdadeiramente preocupados com elas, mas, num retorno ao paganismo apaixonado, que os permita viver as suas próprias voracidades e falsas liberdades. Assim, ainda que a mulher não admita, os homens criaram a isca, a linha ideológica e o anzol que submeteria a mulher moderna mais uma vez à escravidão que a tirará de sua natureza para implodi-la na “liberdade” de um hedonismo estéril. A olhos vistos a mulher moderna vive, luta e debate-se num mecanismo de rebeldia e depressão, sofrendo a trágica conseqüência da perda de sua dignidade, com a violência à sua natureza afetiva e maternal. A cada dia é menos amada e mais passional. Mais explorado, mais comercializado, mais utilizado por uma sociedade de homens perversos que tripudiam sobre elas, inspirados por forças de ordem quase sobrenatural. Nisto há como uma semente, um grito de morte e ingratidão ao dom da vida. Cada dia que passa é maior o número das mulheres que se arrastam em uma luta sem tréguas e sem descanso, mal provendo seus filhos, reclamando e desencorajando a maternidade e mesmo o casamento, desejando um amor que já não encontram, satisfazendo suas pequenas paixões em relações de risco, abandonando ou negligenciando seus filhos e muitas vezes abortando, ou ainda, em ato de desespero, assumem a anticoncepção ou a esterilidade permanente para viverem a fantasia da “liberdade do prazer” ou “o prazer que liberta” numa ação semelhante ao usuário do álcool ou da cocaína que depois da euforia descobre que no vício vive, na realidade, a escravidão. Se nós, homens modernos, não cremos mais no compromisso, na estabilidade das relações, como então proteger, amparar prover e educar? Sem compromisso e sem estabilidade, é inútil qualquer esforço, e isso leva a cairmos num individualismo crônico, num hedonismo estéril, que por vezes nos mostra sexualmente satisfeitos, mas dificilmente seguros, correspondidos ou amados, salvo naquela exceção que é o narcisismo, o amor de si mesmo, a solidão mais profunda, a perfeita escravidão.
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